O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços, Geraldo Alckmin, sugeriu a retirada dos preços de víveres e robustez do operação da inflação solene no Brasil. A proposta foi levantada uma vez que uma forma de mourejar com a volatilidade desses itens, que impactam diretamente o Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Grande (IPCA), principal indicador da inflação no país, medido pelo IBGE.
Alckmin argumentou que esses componentes são influenciados por fatores externos, uma vez que condições climáticas e oscilações no mercado internacional de robustez, que fogem ao controle da política monetária do Banco Medial.
A teoria não é novidade e já é adotada em medidas uma vez que a inflação “núcleo” (ou “core inflation”), usada por economistas para investigar tendências de longo prazo, excluindo itens voláteis uma vez que víveres e robustez. No Brasil, o IPCA referto, que inclui todos os itens, é a referência para a meta de inflação definida pelo Recomendação Monetário Vernáculo (CMN).
Alckmin defendeu que uma métrica ajustada poderia dar uma visão mais firme da economia, ajudando a orientar decisões de juros e investimentos, mormente em um contexto de pressões inflacionárias recentes.
A sugestão, porém, gera debate. Críticos apontam que víveres e robustez representam uma fatia significativa do orçamento das famílias, mormente das de baixa renda, e excluí-los poderia mascarar o impacto real da inflação na vida cotidiana. Dados do IBGE mostram que, em 2024, sustento e bebidas tiveram peso de murado de 20% no IPCA, enquanto robustez elétrica e combustíveis também são custos essenciais.
Por outro lado, defensores da proposta argumentam que ela poderia reduzir distorções causadas por choques temporários, uma vez que secas ou crises no petróleo, focando em pressões inflacionárias mais estruturais.
A proposta de Alckmin não altera involuntariamente o operação solene do IPCA, que depende de decisões técnicas do IBGE e do CMN, mas sinaliza uma discussão sobre uma vez que o governo enxerga a gestão da inflação em um cenário de desafios econômicos. O Banco Medial, responsável por manter a inflação na meta (atualmente 3% com tolerância de 1,5 ponto), não se pronunciou diretamente sobre a teoria até agora.
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