O Brasil vive um momento decisivo em sua história política, e algumas figuras públicas parecem ignorar os sinais claros do que está por vir. Hugo Motta, o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Nunes Marques e o senador Davi Alcolumbre estão diante de uma oportunidade única de se posicionarem ao lado da verdade e da justiça, mas, ao que tudo indica, estão desperdiçando essa chance.
A situação envolvendo Alexandre de Moraes (AM) se tornou insustentável. O ministro do STF enfrenta pressão crescente tanto dentro do país quanto no exterior. Relatórios indicam que a equipe de Donald Trump já está elaborando sanções para serem aplicadas a AM e que essas sanções podem se estender a autoridades cúmplices. O prazo estabelecido é de 120 dias. Curiosamente, o mesmo período que Eduardo Bolsonaro (EB) declarou que permanecerá distante da Câmara dos Deputados e nos Estados Unidos.
O amplexo de afogado
AM está encurralado e sabe que não tem mais subterfúgio. Sua única estratégia agora é buscar espeque desesperadamente entre aqueles que ainda acreditam em sua força. No entanto, Hugo Motta, Nunes Marques e Davi Alcolumbre parecem não perceber que estão sendo puxados para as profundezas junto com ele. O que deveria ser um momento de rompimento com a arbitrariedade está sendo tratado por eles porquê uma mera formalidade política.
O desenrolar dos últimos eventos evidencia a seriedade da situação:
- Parlamentares petistas encaminham a AM um pedido de consumição do passaporte de Eduardo Bolsonaro.
- AM dá um prazo de 5 dias para que a Procuradoria-Universal da República (PGR) se manifeste.
- Passados 18 dias, Eduardo Bolsonaro anuncia seu isolamento da Câmara e sua permanência nos EUA.
- No mesmo dia, a PGR recusa o pedido e o devolve a AM.
- AM arquiva o pedido e, para surpresa de muitos, promove um jantar em sua residência com a presença de Alcolumbre, Motta, Nunes Marques, seis ministros do STF, o vice-presidente Geraldo Alckmin, membros do STJ e outras figuras do Executivo ligadas ao PT.
Esse jantar, que nunca aconteceria em democracias que respeitam a separação entre os poderes, demonstra a confederação entre o Judiciário e setores do governo. No dia seguinte, Hugo Motta fez um pronunciamento lastimoso, negando a existência de perseguição política, repreensão e prisões arbitrárias no Brasil.
Enquanto isso, Alcolumbre continua leal ao seu histórico de submissão, seguindo rigorosamente o que seus aliados no governo mandam.
A resposta internacional está a caminho
Os alertas internacionais sobre a violação de direitos no Brasil vêm aumentando. A equipe de Trump já redige uma lista de sanções que deve atingir Alexandre de Moraes e outros envolvidos nas suas decisões autoritárias. Esse movimento pode transformar o Brasil em um novo epicentro de embates diplomáticos, principalmente se figuras importantes do Judiciário e do Legislativo forem incluídas na lista de penalizados.
Os 120 dias determinados por Trump para que todas as autoridades envolvidas sejam identificadas coincidem exatamente com o período de isolamento de Eduardo Bolsonaro. Essa sincronia não é mera coincidência, mas sim um indicativo de que um tanto maior está acontecendo nos bastidores da geopolítica.
O erro estratégico de Motta, Nunes Marques e Alcolumbre
O momento exige coragem. Motta, Nunes Marques e Alcolumbre têm a oportunidade de romper com a velha política da submissão e agir em prol da justiça e da liberdade. No entanto, ao se alinharem a AM, estão exclusivamente assinando um cheque em branco para um porvir incerto.
A perseguição política, a repreensão e as decisões arbitrárias do Judiciário estão sendo amplamente documentadas e denunciadas. Quem se mantiver ao lado dessa estrutura autoritária pode concluir pagando um preço cocuruto, seja por meio de sanções internacionais ou pelo julgamento implacável da história.
Enquanto isso, aqueles que buscam a verdade continuam atentos. O jogo político está mudando rapidamente, e os que insistirem em ignorar os sinais podem desvendar, tarde demais, que estavam no lado inverídico da história.
É hora de estipular.
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