O jurista Paulo Cunha Bueno, representante permitido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), surpreendeu o meio jurídico ao anunciar uma novidade estratégia de resguardo. Sem sucesso em suas tentativas no Supremo Tribunal Federalista (STF), ele protocolou nesta quinta-feira (20) uma ação junto ao Juízo Federalista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A medida visa prometer que Bolsonaro e os demais denunciados na investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado tenham pleno entrada a todos os elementos coletados pela Polícia Federalista e pelo Ministério Público. A resguardo alega que há documentos e provas essenciais sendo mantidos sob sigilo, prejudicando a ampla resguardo do ex-mandatário. Com o julgamento marcado para os dias 25 e 26 de março na Primeira Turma do STF, a expectativa é que a movimentação da OAB possa pressionar a Namoro a rever sua postura. No entanto, será que essa estratégia terá qualquer impacto real?
Resguardo alega falta de entrada a provas cruciais
Segundo o jurista de Bolsonaro, a resguardo dos 34 denunciados pela Procuradoria-Universal da República (PGR) está sendo impedida de acessar integralmente as provas do caso. O material liberado até agora teria sido previamente filtrado pela Polícia Federalista e pelo Ministério Público, excluindo evidências que poderiam propiciar os acusados. Entre os documentos e arquivos negados à resguardo, estão “mídias dos dispositivos eletrônicos apreendidos, incluindo telefones celulares”. Esses materiais, segundo Bueno, podem sofrear informações essenciais para desmontar as acusações contra Bolsonaro e sua equipe. Essa situação levanta um questionamento jurídico fundamental: há uma tentativa de cercear a resguardo, comprometendo o devido processo permitido? Caso a OAB se posicione favoravelmente à resguardo de Bolsonaro, o STF poderá ser pressionado a reconsiderar sua postura sobre o entrada às provas?
STF nega pedidos da resguardo e mantém julgamento
Enquanto a resguardo luta por mais entrada aos autos do processo, o STF tem rejeitado sistematicamente os pedidos de Bolsonaro. Recentemente, a Namoro negou recursos que solicitavam mais tempo para estudo das provas e o retraimento de três ministros do julgamento: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino. O pedido de retraimento desses magistrados era fundamentado em alegações de parcialidade, mormente em relação ao ministro Moraes, relator do caso e um dos principais alvos de críticas do ex-presidente e seus aliados. No entanto, o STF manteve sua posição e reafirmou a transporte do julgamento sem mudanças. Com isso, a resguardo de Bolsonaro vê o cerco se fechando. Caso a OAB não consiga intervir de forma efetiva, a estratégia jurídica do ex-presidente poderá permanecer ainda mais limitada nos próximos dias.
Julgamento do “núcleo 1” segue confirmado
O processo em questão faz segmento do chamado “núcleo 1” da denúncia da PGR. Esse grupo inclui Bolsonaro e ex-ministros de seu governo, apontados porquê principais articuladores da suposta tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma do STF manteve as datas do julgamento para os dias 25 e 26 de março, mesmo diante das contestações da resguardo. Com isso, a decisão sobre a provável responsabilização do ex-presidente e seus aliados se aproxima rapidamente. A tensão cresce nos bastidores, e a mobilização política em torno do caso aumenta. Aliados de Bolsonaro veem a situação porquê uma tentativa de impedir sua participação ativa no cenário político porvir, enquanto adversários defendem que o julgamento será um marco para a democracia brasileira.
O que esperar nos próximos dias?
A ingresso da OAB no caso pode trazer novos desdobramentos. Se a entidade sentenciar concordar os argumentos da resguardo de Bolsonaro, pode ter pressão institucional para que o STF libere o entrada totalidade às provas. No entanto, não há garantia de que essa movimentação altere o curso do julgamento. Enquanto isso, Bolsonaro e seus aliados intensificam discursos contra o STF, alegando perseguição política e cerceamento de resguardo. Paralelamente, setores da oposição reforçam a urgência de punição para aqueles que atentaram contra a democracia. Diante desse cenário polarizado, a próxima semana será crucial. O julgamento do “núcleo 1” pode definir não unicamente o tramontana de Bolsonaro, mas também os rumos políticos do Brasil nos próximos anos.
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