O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, espargido porquê Itamaraty, encontra-se em uma posição delicada diante de uma solicitação do Supremo Tribunal Federalista (STF) para intervir contra ações do empresário Elon Musk, coligado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em reportagem publicada em 26 de fevereiro de 2025 pelo site Poder360, fontes do Itamaraty indicaram que o órgão vê poucas opções viáveis para atender ao pedido do STF. A avaliação interna é que uma mediação formal poderia transformar a questão em um problema diplomático entre Brasil e Estados Unidos, alguma coisa que o ministério procura evitar a todo dispêndio.
A pressão do STF surgiu em meio a um embate crescente entre Musk e o ministro Alexandre de Moraes, que já resultou em medidas porquê a suspensão temporária da plataforma X no Brasil em 2024 e multas aplicadas a empresas de tecnologia por descumprimento de ordens judiciais. Os ministros do STF enxergam as ações de Musk, porquê críticas públicas e processos movidos nos EUA contra Moraes, porquê ataques institucionais à Galanteio. Eles cobram do Itamaraty uma resposta diplomática que reforce a soberania do Judiciário brasiliano, mas o ministério teme que isso eleve as tensões com Washington, principalmente em um momento de fortalecimento da relação entre Trump e Musk.
Dentro do Itamaraty, a leitura é que o Judiciário tem canais próprios para dialogar com autoridades americanas, sem urgência de envolver a diplomacia brasileira diretamente. Uma das opções consideradas seria a entrega de um “Aide-Mémoire”, um registro informal de conversas que expressaria preocupação sem escalar o conflito. Outra possibilidade, uma nota diplomática de protesto formal, é vista porquê arriscada, pois poderia exacerbar as relações bilaterais. A superfície técnica receia ainda que Celso Amorim, assessor próprio de Lula e figura influente na política externa, pressione por uma postura mais dura, alguma coisa que contraria a cautela do chanceler Mauro Vieira.
O governo brasiliano já reagiu a críticas recentes dos EUA, porquê uma nota do Departamento de Estado em 26 de fevereiro de 2025 que apontou suposta exprobação contra empresas americanas. O Itamaraty rebateu, afirmando que as decisões do STF não devem ser politizadas e que Washington distorce os fatos. Esse incidente reforça a percepção de que o ministério prefere manter o caso no contextura judicial, evitando que se torne uma crise entre os dois países. A relutância reflete também a relevância dos EUA porquê principal parceiro mercantil do Brasil, um fator que pesa na balança diplomática.
A situação expõe um dilema para o Itamaraty: ceder à pressão do STF pode comprometer a relação com os EUA, enquanto ignorar o pedido pode ser interpretado porquê preterição diante de um ataque ao Judiciário pátrio. Por enquanto, o ministério parece propenso a deixar o STF mourejar diretamente com o problema, utilizando seus próprios instrumentos legais. A cautela do Itamaraty sugere que, no pequeno prazo, não haverá uma ação contundente, mas a temperatura do conflito entre Moraes, Musk e os aliados de Trump continuará a desafiar as instituições brasileiras.
O desfecho depende de variáveis porquê a resposta da PGR ao pedido de Moraes contra Eduardo Bolsonaro, que também envolve os EUA, e os próximos passos de Musk e Trump no cenário internacional. Até lá, o Itamaraty mantém uma postura de reparo, buscando preservar a segurança diplomática enquanto o STF tenta sofrear o que vê porquê uma ofensiva coordenada contra sua mando. O caso ilustra as complexidades de lastrar soberania pátrio e relações exteriores em um mundo cada vez mais interconectado.
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