Antes de ser divulgada na última quarta-feira (26), a resposta do governo brasílio ao enviado do Departamento de Estado dos Estados Unidos foi submetida à estudo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF). A assessoria do chanceler Mauro Vieira consultou Moraes, que aprovou o tom firme do texto e sugeriu ajustes jurídicos considerados relevantes.
Lula também foi informado sobre o teor antes da publicação e demonstrou satisfação com a abordagem adotada. O documento foi redigido pela assessoria internacional do governo sob a supervisão de Celso Amorim e revisado pelo chanceler Mauro Vieira.
Na nota, o governo brasílio expressou surpresa com a sintoma dos EUA sobre uma ação judicial envolvendo empresas norte-americanas e rejeitou qualquer tentativa de politização das decisões do STF. O enviado enfatizou a valor da independência dos poderes e defendeu que a liberdade de sentença no Brasil deve ser exercida dentro dos limites legais, incluindo normas criminais.
O texto também destacou que instituições brasileiras foram cândido de uma “orquestração antidemocrática” baseada na desinformação e mencionou as investigações em curso sobre os eventos pós-eleitorais de 2022.
A interação entre o governo e Moraes antes da divulgação da nota reforça a proximidade entre o Executivo e o STF na meio de temas sensíveis da política externa
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