Um vídeo que viralizou nos últimos dias nas redes sociais mostra uma discussão entre a advogada Lucília Barros e a promotora Silvia Regina Aquino do Amaral, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O embate aconteceu no último dia 13 de fevereiro, em São Gonçalo (RJ), durante o julgamento de Luiz Felip Soares de Souza, que acabou sendo réprobo na ocasião a 20 anos de prisão por homicídio qualificado.
Réu no Tribunal do Júri por homicídio qualificado que teve porquê vítima um varão identificado porquê Everaldo Moura Quintanilha, Luiz já possuía anteriormente, de entendimento com a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, que o condenou no dia 13 de fevereiro, ao menos dez anotações criminais, sendo uma delas uma pena definitiva pelo transgressão de roubo.
SOBRE A DISCUSSÃO
O embate entre advogada e promotora começou quando, durante o julgamento, Lucília disse que não era “advogada do Comando Vermelho”, aparentemente respondendo a uma enunciação da representante do Ministério Público, que, porém, não aparece no vídeo que viralizou nas redes.
Posteriormente a fala de Lucília, a promotora rebateu e disse que Luiz Felip era da partido. Logo que ouviu a resposta de Silvia, a advogada logo afirmou que poderia tutorar o réu mesmo que ele fosse do grupo criminoso. O vídeo da discussão é interrompido logo depois a defensora expor que a promotora teria uma “mágoa” contra ela. Em outros vídeos publicados nas redes sociais, Lucília afirmou que a tal “mágoa” seria um habeas corpus obtido por ela em 2022, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em obséquio de Pedro Paulo Matheus Gremion, que há alguns anos foi indigitado porquê gerente do tráfico em quatro comunidades de São Gonçalo.
A decisão em questão, proferida pelo ministro Ribeiro Dantas em dezembro de 2022, fez com que Pedro e outras sete pessoas fossem beneficiadas com o habeas corpus e escapassem de um julgamento que, segundo Lucília, teria a promotora Silvia porquê representante do MP fluminense.
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