O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), declarou nesta terça-feira (25) que a investigação sobre a suposta tentativa de golpe seria mais grave que o escândalo do mensalão. A asserção gerou reações, principalmente entre os críticos do Judiciário, que apontam a disparidade de tratamento em relação aos casos envolvendo a esquerda. O mensalão, vale lembrar, foi um esquema de compra de votos no Congresso durante o primeiro governo de Lula (PT), revelado em 2005 e julgado em 2012. O escândalo resultou na pena de diversos políticos e demonstrou um esquema organizado de depravação para manter a base aliada do governo petista.
Para Gilmar Mendes, a investigação atual é mais grave por envolver alegações de supostos planos para varar autoridades e realizar intervenções institucionais. Porém, até o momento, as provas concretas que sustentem essas acusações não foram apresentadas de forma transparente, o que levanta questionamentos sobre a transporte do interrogatório.
A conferência do ministro gerou indignação entre parlamentares e juristas que enxergam a enunciação porquê mais uma tentativa de inflamar narrativas e substanciar um clima de perseguição política contra adversários do atual governo.
Críticos destacam que enquanto o mensalão envolveu bilhões desviados dos cofres públicos, as investigações atuais estão fundamentadas em delações forçadas e sem ampla resguardo.
Outro ponto de sátira é a seletividade do STF. Enquanto o mensalão teve um julgamento detalhado e expôs os crimes do governo petista, as investigações atuais têm sido conduzidas com base em sigilo, atropelando garantias constitucionais e atingindo figuras ligadas à direita.
A postura de Gilmar Mendes reforça o alinhamento de setores do Judiciário com a narrativa do governo Lula e acende o alerta para a instrumentalização da Justiça porquê utensílio de repressão política.
O caso evidencia o duplo padrão: quando se trata de aliados do PT, as investigações são lentas e cheias de obstáculos, mas contra opositores, as ações avançam em ritmo depressa e com evidente viés punitivo.
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