Os potenciais sucessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão enfrentando um cenário desanimador nas redes sociais em 2025, conforme revelou uma estudo do Poder360 publicada neste 24 de fevereiro. Realizado pela empresa Bites, o levantamento mediu o engajamento médio de figuras cotadas para substituir Lula nas eleições de 2026, destacando que, mesmo somados, os números da esquerda não chegam sequer à metade do alcance do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O estudo, que abrangeu plataformas porquê Instagram, Facebook e X entre 1º de janeiro e 10 de fevereiro, apontou Fernando Haddad, atual ministro da Quinta, porquê o nome mais significativo entre os testados, com 12.875 interações por postagem.
Ainda assim, ele fica na oitava posição universal, detrás de nomes da direita porquê Michelle Bolsonaro e Pablo Marçal. A pesquisa surge em um momento em que Lula, em reunião ministerial de 20 de janeiro, sinalizou que pode não concorrer à reeleição, reacendendo o debate sobre quem poderia simbolizar o PT. O fraco desempenho do dedo levanta questionamentos sobre a capacidade da esquerda de mobilizar eleitores online, um fator crucial em campanhas modernas. Por outro lado, a direita mantém força nas redes, mesmo com Bolsonaro inelegível, evidenciando um contraste significativo no cenário político brasílio.
Desafios para a esquerda
A estudo do engajamento reflete um repto histórico para o PT e seus aliados na construção de uma liderança do dedo robusta. Fernando Haddad, apesar de liderar entre os nomes da esquerda, não ultrapassa a barreira das 13 milénio interações, um número modesto se comparado aos 271.181 de Michelle Bolsonaro ou aos 84.215 de Bolsonaro. Outros cotados, porquê Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Marina Silva, ministra do Meio Envolvente, registraram desempenhos ainda mais tímidos, com 2.603 interações para Marina, a lanterna do levantamento. O estudo da Bites considerou o período de 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2025, capturando um momento em que Lula tenta renovar sua informação com a chegada de Sidônio Palmeira à Secretaria de Notícia Social (Secom).
A esquerda enfrenta dificuldades para replicar o carisma do dedo que Bolsonaro construiu desde 2018, quando as redes sociais foram decisivas para sua vitória. Enquanto isso, Haddad, que já perdeu disputas em 2018 e 2022, segue porquê o mais viável dentro do PT, mas seu oitavo lugar no ranking universal evidencia a fragilidade do partido em formar um nome competitivo online. A pesquisa da Paraná Pesquisas, divulgada em 13 de janeiro, reforça essa percepção, indicando que nenhum dos sucessores testados chegaria ao segundo vez hoje. Assim, o PT se vê diante de um dilema: depender de Lula ou aventurar um novo nome sem tração nas plataformas digitais.
Impactos preocupam o PT para 2026
O grave engajamento dos possíveis sucessores de Lula tem gerado preocupação entre estrategistas do PT, mormente porque as redes sociais se consolidaram porquê um termômetro da popularidade política no Brasil. A liderança de Michelle Bolsonaro, com quase seis vezes mais interações que Haddad, sinaliza que a direita mantém uma base leal e ativa, capaz de influenciar narrativas e mobilizar eleitores. Já o ex-presidente Bolsonaro, mesmo fora da disputa por inelegibilidade, segue porquê uma força significativa, superando Lula, que alcançou 47.793 interações no mesmo período. Esse cenário se complica para a esquerda quando analisamos nomes porquê Gleisi Hoffmann, que, apesar de descartar sua candidatura em dezembro de 2024, representa a dificuldade do partido em renovar suas lideranças digitais.
A ingresso de Sidônio Palmeira na Secom, em 14 de janeiro, trouxe alguma esperança, com um ligeiro aumento no engajamento de Lula em 2025, mas os sucessores não acompanham esse ritmo. Especialistas apontam que a falta de tração online pode dificultar a construção de uma campanha competitiva para 2026, já que o eleitorado jovem, majoritariamente presente nas redes, tende a ser decisivo. Outrossim, a pesquisa da Bites destaca que a soma dos engajamentos da esquerda não rivaliza com os números isolados de figuras da direita, sugerindo uma fragmentação que pode custar dispendioso ao PT. A procura por um nome que una carisma e alcance do dedo permanece porquê um dos maiores desafios do partido nos próximos anos.
Porvir da esquerda depende de estratégias digitais
Com o fraco desempenho dos possíveis sucessores de Lula nas redes sociais, o PT precisa repensar suas estratégias para restaurar terreno em um envolvente onde a direita domina. A estudo do Poder360 deixa evidente que, enquanto Bolsonaro e seus aliados mantêm uma máquina de engajamento muito azeitada, a esquerda patina em erigir uma narrativa do dedo consistente. Fernando Haddad, apesar de ser o mais realçado entre os nomes testados, não consegue se aproximar do topo do ranking, o que levanta dúvidas sobre sua capacidade de liderar uma campanha vernáculo em 2026. A chegada de Sidônio Palmeira à Secom pode ser um ponto de viradela, mas os resultados ainda são incipientes e focados em Lula, não nos potenciais substitutos.
Para analistas, o PT deve investir em figuras que combinem presença online com apelo popular, um pouco que Gleisi Hoffmann e Marina Silva não demonstraram até agora. Enquanto isso, a direita já sinaliza nomes porquê Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro porquê opções viáveis, ampliando sua vantagem no campo do dedo. O horizonte da esquerda dependerá de sua habilidade em formar lideranças capazes de dialogar com o eleitorado nas plataformas que mais crescem, porquê o X, e de superar a submissão de Lula, que, aos poucos, dá sinais de recuo. Sem essa adaptação, o PT corre o risco de chegar enfraquecido às próximas eleições, cedendo espaço a uma oposição que, mesmo com limitações, sabe usar as redes a seu obséquio. Veja mais em Agora Notícias Brasil e na categoria Política.
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