A extrema direita alemã, liderada pelo partido Selecção para a Alemanha (AfD), alcançou seu melhor desempenho eleitoral desde o termo da Segunda Guerra Mundial nas eleições parlamentares realizadas neste domingo, 23 de fevereiro de 2025. Com murado de 20% dos votos, o partido se consolidou uma vez que a segunda força política do país, ficando detrás unicamente da União Democrata-Cristã (CDU), que obteve 28,7% e deve liderar o próximo governo sob o comando de Friedrich Merz. O pleito, ocorrido em toda a Alemanha, foi marcado por uma participação recorde de 83% dos eleitores, refletindo a polarização e a preocupação com temas uma vez que imigração e economia.
A AfD, comandada por Alice Weidel, dobrou sua votação em relação a 2021, aproveitando o insatisfação com a coalizão do atual premiê Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), que amargou 16,5%. Enquanto isso, a CDU celebrou a vitória uma vez que um retorno ao poder posteriormente quatro anos na oposição. O resultado histórico da extrema direita reacende debates sobre seu papel na política alemã, principalmente porque os partidos tradicionais seguem recusando alianças com a AfD, considerada radical por suas propostas anti-imigração e euroceticismo. A votação foi antecipada posteriormente o colapso da coalizão governista em 2024, em meio a crises econômicas e internacionais. Saiba mais em Agora Notícias Brasil e na categoria Mundo.
Contexto de uma Vitória Inédita
O sucesso da AfD nas urnas não é um evento solitário, mas o vértice de uma trajetória que começou a lucrar força há mais de uma dezena. Fundado em 2013 uma vez que uma {sigla} sátira à União Europeia, o partido evoluiu para uma plataforma patriótico e populista, capitalizando o insatisfação com a imigração em volume, principalmente posteriormente a crise de 2015 sob Angela Merkel. Naquele ano, a Alemanha acolheu mais de um milhão de refugiados, decisão que, embora elogiada internacionalmente, gerou ressentimentos internos que a AfD soube explorar.
Aliás, a crise econômica recente, agravada pela guerra na Ucrânia e pela interrupção do gás russo, elevou o dispêndio de vida e enfraqueceu a competitividade industrial alemã. Isso alimentou a narrativa da extrema direita de que o establishment falhou em proteger os cidadãos. Enquanto isso, a CDU, tradicionalmente conservadora, ajustou seu oração para atrair eleitores preocupados com segurança e imigração, mas sem romper o tabu de negociar com a AfD. Por outro lado, o SPD de Scholz enfrentou desgaste posteriormente anos no poder, com críticas à sua gestão da economia e da política energética. A subida participação nas urnas, a maior desde a reunificação em 1990, mostra que os alemães estavam determinados a expressar sua insatisfação ou esteio diante de um cenário de incertezas globais, incluindo a eleição de Donald Trump nos EUA, que reverberou na campanha alemã.
Impactos e Perspectivas Políticas
A subida da AfD tem implicações profundas para a Alemanha e a Europa. Embora o partido não deva integrar o governo, já que o “Brandmauer” — o cordão sanitário imposto pelos partidos democráticos — segue inviolado, sua força no Bundestag altera o estabilidade político. Com quase um quinto dos votos, a extrema direita pode influenciar debates legislativos e pressionar por políticas mais duras contra imigrantes, uma de suas bandeiras centrais. Especialistas alertam que o resultado reflete uma vaga populista que já se consolidou em países uma vez que Itália, Hungria e Áustria, mas que agora atinge um novo patamar na maior economia europeia. Para a CDU, o repto será formar uma coalizão firme, possivelmente com o SPD ou os Verdes, em negociações que podem persistir meses. Friedrich Merz já sinalizou que buscará uma maioria sólida, mas rejeitou qualquer parceria com a AfD, apesar de ter aceitado seus votos em uma moção anti-imigração no pretérito. Enquanto isso, a líder da AfD, Alice Weidel, celebrou o resultado uma vez que um marco e insistiu que o partido está pronto para governar, estendendo a mão aos vencedores. O progressão da extrema direita também levanta preocupações sobre a coesão da União Europeia, já que a AfD defende a saída do conjunto e a volta do marco teuto. Em um momento de instabilidade global, com a guerra na Ucrânia e a influência de Trump, o resultado eleitoral teuto pode amplificar tensões no continente.
Porvir da Política Alemã em Jogo
O pleito de 2025 marca um turning point na história política alemã, com a extrema direita ganhando terreno inédito e desafiando décadas de consenso democrático. A vitória da CDU oferece um respiro aos partidos tradicionais, mas o fortalecimento da AfD sugere que o populismo veio para permanecer. Nos próximos meses, as negociações para formar o governo testarão a capacidade de Merz de unir forças díspares em um país dividido. Enquanto isso, a AfD, mesmo isolada, pode se solidificar uma vez que uma oposição poderosa, moldando o debate público com sua agenda radical. Para analistas, o resultado reflete não unicamente insatisfação doméstica, mas também o impacto de um mundo em transformação, onde crises econômicas e geopolíticas alimentam discursos nacionalistas. A Alemanha, outrora símbolo de firmeza, agora enfrenta o repto de conciliar propagação econômico, segurança e identidade vernáculo. O sucesso da extrema direita pode inspirar movimentos semelhantes em outros países europeus, enquanto a CDU terá de provar que pode governar sem ceder às pressões populistas. À medida que o novo governo toma forma, o estabilidade entre democracia e radicalismo será observado de perto, tanto dentro quanto fora da Alemanha, em um cenário que promete mudanças significativas nos anos avante.
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