O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a anistia aos presos do dia 8 de janeiro não é uma prioridade para o Congresso e nem um tema que interessa à maioria dos brasileiros. Segundo ele, o Parlamento deve focar em pautas que tragam benefícios concretos à população, porquê a recuperação econômica e a redução da pobreza. A enunciação foi vista porquê um posicionamento desempenado ao governo Lula, que tem resistido a qualquer discussão sobre anistia aos manifestantes presos.
Alcolumbre ressaltou que o Brasil precisa de pacificação e que a licença de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro não contribuiria para esse objetivo. Ele afirmou que o Congresso não deve se envolver em pautas que aprofundem a polarização política no país, mas sim em debates que promovam a segurança e o prolongamento econômico. Essa posição gerou críticas de setores conservadores, que defendem que os presos do 8/1 são vítimas de perseguição judicial.
A fala do presidente do Senado ocorre em um momento em que cresce a pressão por uma anistia aos manifestantes que estão presos há mais de um ano.
Parlamentares da oposição têm denunciado a seletividade da Justiça e a falta de um julgamento justo para muitos dos detidos. O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro já declarou que a taxa da anistia deve ser prioridade para a direita, e movimentos conservadores organizam manifestações para pressionar o Congresso.
Apesar disso, Alcolumbre deixou evidente que o Senado não deve levar adiante essa discussão no momento. Ele frisou que há outros temas mais urgentes para a sociedade e que a anistia não está no radar do Congresso.
Essa posição fortalece o oração do governo, que tem trabalhado para impedir qualquer progressão nesse sentido e prometer que os condenados cumpram penas severas porquê forma de exemplo.
A decisão de ignorar a anistia contrasta com o histórico político recente, em que figuras da esquerda envolvidas em escândalos de depravação foram beneficiadas por decisões judiciais e reabilitadas politicamente. Esse duplo padrão tem sido amplamente criticado por parlamentares da oposição, que veem uma tentativa de criminalizar exclusivamente a direita. O oração de pacificação defendido por Alcolumbre, na prática, acaba favorecendo somente um lado do espectro político.
A reação dos conservadores deve aumentar nos próximos meses, principalmente com as eleições municipais se aproximando. A direita, que já se mobiliza contra o governo Lula, pode usar essa questão porquê bandeira para pressionar o Congresso e fortalecer um oração de resistência ao atual governo. Se a anistia não proceder pelo Legislativo, a oposição pode buscar alternativas no Judiciário ou na pressão popular para prometer justiça aos presos políticos do 8 de janeiro.
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, diz que a anistia aos presos do dia 8 não é o ponto dos brasileiros pic.twitter.com/GPHZ61j1Zq
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) February 19, 2025
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