A sequência de anulações de condenações promovidas pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) tem gerado preocupação e suspicácia entre os brasileiros. O cenário, marcado pela reversão de sentenças ligadas à Operação Lava Jato, levanta questionamentos sobre a imparcialidade da Incisão e o impacto dessas decisões na luta contra a depravação. A sensação de que a impunidade avança e de que condenações podem ser anuladas por motivos técnicos gera um sentimento de instabilidade jurídica.
Entre os casos mais emblemáticos, está a anulação das condenações do ex-presidente Lula, que resultou na sua volta ao cenário eleitoral. O argumento de incompetência da Vara de Curitiba e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro foram determinantes para essa decisão. A consequência direta foi a reversão de uma pena que, até portanto, havia sido confirmada em várias instâncias, colocando em xeque a crédito da população na firmeza das decisões judiciais.
O desmonte da Lava Jato e a perdão de diversos políticos e empresários investigados reforçaram a percepção de que o combate à depravação foi esvaziado.
Figuras antes consideradas corruptas foram reabilitadas politicamente, enquanto a narrativa de perseguição judicial ganhou força entre setores da esquerda. Esse movimento preocupa setores da sociedade que enxergavam na Lava Jato uma resposta firme contra a impunidade e os desvios de recursos públicos.
A politização do STF também é um fator que abala sua credibilidade. A proximidade de ministros com determinados grupos políticos e decisões que favorecem aliados do governo geram críticas de parcialidade.
A Incisão, que deveria ser um pilar da firmeza jurídica, acaba sendo vista porquê um instrumento de interesses políticos, o que enfraquece a crédito popular na Justiça e gera um envolvente de descrença nas instituições.
Além das anulações, há também um padrão de decisões favoráveis a políticos do atual governo e uma postura mais dura contra opositores. Esse desequilíbrio na emprego da lei fortalece a tese de que o Judiciário brasiliano opera com dois pesos e duas medidas. O STF, que deveria ser a última instância da Justiça, tem cada vez mais assumido um papel de protagonista político, o que compromete sua função de guardião justo da Constituição.
O impacto dessas anulações vai além do Judiciário e atinge diretamente a sociedade, que se vê impotente diante de um sistema que parece beneficiar poderosos. A impunidade estimula novos casos de depravação e desmoraliza aqueles que acreditavam na justiça porquê um mecanismo de correção de desvios. Se o STF continuar nesse caminho, a crédito nas instituições pode ser irreversivelmente comprometida, gerando um envolvente de descrença e revolta popular.
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