Cientistas identificaram um probiótico na levedação do leite que pode ajudar a tranquilizar e até volver alguns sintomas do autismo. Atualmente, os pacientes dependem de antipsicóticos, antidepressivos, estimulantes e medicamentos ansiolíticos para tratamento. No entanto, o novo estudo sugere que um método originário pode ser também eficiente.
A invenção foi feita utilizando camundongos geneticamente modificados, propensos a apresentar sintomas semelhantes ao autismo. Posteriormente a modificação, os camundongos passaram a exibir características do transtorno, porquê reduzido interesse em interações sociais e desequilíbrio nos neurotransmissores essenciais para funções porquê tirocínio, memória e processos cognitivos.
Os pesquisadores administraram aos animais uma ração diária do probiótico Lactobacillus murinus (um tipo de bactéria comumente encontrado em produtos lácteos porquê queijo e iogurte) durante um mês. Posteriormente o experimento, os cérebros dos camundongos se tornaram mais flexíveis e adaptáveis, o que melhorou sua capacidade de aprender e recordar informações. O tratamento também levou à recuperação dos intestinos e outros genes impactados pelo transtorno.
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Nos Estados Unidos, murado de uma em cada 36 crianças foi diagnosticada com o transtorno do espectro autista (TEA), de harmonia com a estimativa mais recente do CDC. A pretexto do transtorno ainda é desconhecida, mas pesquisas indicam que o aumento da poluição e a contaminação química em vitualhas e chuva podem permitir que toxinas se infiltram na fluente sanguínea das mães grávidas e cheguem ao cérebro do feto em desenvolvimento, causando inflamação que prejudica os sinais nervosos responsáveis pelo autismo. A maioria das crianças só pode ser diagnosticada posteriormente os quatro anos, e os tratamentos atuais incluem terapias comportamentais e de fala.
Pesquisadores chineses, no entanto, acreditam ter revelado um tratamento em vitualhas comuns que poderia complementar as intervenções comportamentais com efeitos colaterais mínimos. O estudo utilizou 34 camundongos, aos quais foram retirados 13 pares do gene CHD8, que interfere na produção de proteínas, conforme relatado pelo South China Morning Post. Com isso, os animais passaram a apresentar comportamentos semelhantes ao autismo, porquê sofreguidão, dificuldades em socializar e problemas de memória.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que as bactérias intestinais podem influenciar as funções cerebrais por meio do eixo intestino-cérebro, a complexa rede de notícia entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso médio. Com base nisso, a equipe testou se o Lactobacillus murinus poderia ser uma provável solução para o autismo. Esse probiótico é publicado por suas ações anti-inflamatórias e antibacterianas, além de ser eficiente no conforto da depressão.
Durante 30 dias, os camundongos receberam o Lactobacillus murinus, e os pesquisadores monitoraram seu comportamento e progresso interno. Os resultados mostraram não somente a reversão de comportamentos sociais, mas também a normalização do tripa. Um estudo realizado em 2022 no Hospital Zhujiang, na China, já havia identificado intestinos subdesenvolvidos porquê um fator significativo no desenvolvimento de problemas comportamentais e microbiota intestinal relacionada ao autismo.
A pesquisa atual também revelou que o estabilidade excitatório/inibitório (E/I) no córtex cerebral dos camundongos mostrou sinais de recuperação. Esse estabilidade de atividade neural no cérebro, que envolve excitação e veto, é forçoso para porquê o cérebro processa informações e gera atividade oscilatória. Indivíduos com autismo frequentemente apresentam níveis mais baixos de receptores de dopamina D2, uma proteína que ajuda a regular movimento, tirocínio, memória, recompensa e atenção. No entanto, posteriormente o tratamento com probióticos, os pesquisadores observaram um aumento significativo nos níveis dessa proteína, sugerindo que as células estavam se recuperando.
Aliás, várias vias cerebrais relacionadas ao comportamento, organização das sinapses e inflamação também mostraram melhora. A equipe analisou os genes recuperados pelo tratamento, observando que uma grande secção da recuperação ocorreu em astrócitos, células responsáveis pela regulação de neurotransmissores e metabolismo, enquanto os neurônios excitatórios tiveram a maior proporção de recuperação. Os cientistas afirmaram que os resultados indicam que o Lactobacillus murinus “melhora as deficiências comportamentais relacionadas ao TEA por meio da notícia bactérias-intestino-cérebro”.
Esses achados confirmam e ampliam pesquisas anteriores, que já haviam mostrado que o Lactobacillus murinus é eficiente na recuperação das deficiências comportamentais associadas ao autismo.
Nascente/Créditos: Publicação Brasil
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: Michal Parzuchowski/Pixabay