Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Região Federalista, foi denunciado junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A denúncia foi formalizada pela Procuradoria-Universal da República (PGR) em 18 de fevereiro de 2025, sendo apresentada ao Supremo Tribunal Federalista (STF)
A denúncia contra Torres inclui os crimes de organização criminosa, tentativa de anulação violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União. Segundo a PGR, Torres participou de reuniões onde se discutiu a viabilidade de um golpe, além de ter conhecimento da “minuta do golpe”, um documento que supostamente propunha a decretação de estado de resguardo para interferir no processo eleitoral de 2022.
Torres foi recluso em seguida a invasão dos Três Poderes em Brasília, sob a suspeita de preterição ou conivência, já que ele era o responsável pela segurança do Região Federalista na estação.
A Polícia Federalista encontrou em sua residência a minuta que propunha um projecto para interferir no resultado das eleições, o que agravou sua situação judicial.
A denúncia da PGR detalha que Torres e outras figuras do governo Bolsonaro “fizeram uma escolha consciente por agir em prol da ruptura institucional”, mostrando-se cientes e participativos em ações que visavam subverter a ordem democrática. A investigação aponta que ele não agiu para prevenir os atos violentos, apesar de ter informações prévias sobre possíveis manifestações.
O caso de Anderson Torres é considerado crucial para entender a extensão da trama golpista, já que ele ocupava posições de poder tanto no governo federalista quanto no Região Federalista. Sua denúncia ao lado de Bolsonaro e de outros 32 indivíduos reflete a complicação da investigação, que envolveu a estudo de milhares de páginas de documentos e depoimentos.
Com a denúncia aceita pelo STF, o processo entrará na temporada de instrução, onde serão colhidas mais provas, testemunhas serão ouvidas, e os acusados terão a oportunidade de se proteger.
Isso pode levar a um julgamento que não exclusivamente determinará a responsabilidade de Torres e Bolsonaro, mas também testará a resiliência das instituições democráticas brasileiras frente a tentativas de subversão.
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