O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, declarou em 16 de fevereiro de 2025 que a “turminha dos direitos humanos” não deveria “encher o saco” diante da resposta do governo a um ataque à 60ª Delegacia de Polícia, em Duque de Caxias. A fala foi feita posteriormente uma ação criminosa na noite de 15 de fevereiro, quando dez homens armados tentaram resgatar dois presos ligados ao Comando Vermelho (CV). Castro prometeu uma reação “dura e na mesma proporção”, mas dentro da lei. A enunciação reflete sua postura firme contra críticas à repressão ao violação.
O ataque à delegacia deixou dois policiais feridos e resultou na prisão de quatro suspeitos, com um morto em confronto. A operação policial foi uma resposta rápida ao incidente, que envolveu disparos na frente da unidade e a tentativa de libertar Rodolfo Manhães Viana, espargido uma vez que “Rato”. Castro destacou que os responsáveis já foram identificados e que o governo os capturará “de qualquer jeito”. Ele enfatizou que a ousadia dos criminosos não ficará sem resposta, justificando sua aviso aos defensores de direitos humanos.
A sentença “turminha dos direitos humanos” foi usada por Castro para se referir a grupos que, segundo ele, poderiam questionar a legitimidade ou a proporcionalidade da ação policial.
Em outra publicação, ele criticou a “saidinha” de Joab da Conceição Silva, assinalado uma vez que líder do ataque, que fugiu do sistema prisional em 2019 e tem um extenso histórico criminal. Castro sugeriu que tais políticas beneficiam criminosos, reforçando sua posição contra o que considera excessos na resguardo dos direitos humanos. A fala gerou controvérsia entre apoiadores e críticos.
A resposta de Castro ocorre em um momento de aumento da violência no Rio de Janeiro, com o Comando Vermelho intensificando ações em disputas territoriais. O governador, que assumiu o incumbência em 2020 posteriormente o impeachment de Wilson Witzel, tem adotado uma risca dura contra o violação organizado, frequentemente alinhada ao exposição de Jair Bolsonaro.
Ele defendeu que sua gestão prioriza a segurança pública e a efetividade das operações policiais. A aviso aos direitos humanos reflete sua resistência a críticas sobre possíveis abusos.
Organizações de direitos humanos, uma vez que a Anistia Internacional Brasil, ainda não se manifestaram oficialmente sobre a enunciação de Castro, mas o histórico sugere que podem questionar a abordagem repressiva do governo. Em 2024, a Anistia criticou operações policiais no Rio por violações de direitos, uma vez que execuções extrajudiciais e uso excessivo da força. A fala de Castro pode reacender o debate sobre o estabilidade entre segurança pública e reverência aos direitos fundamentais. O governador, por sua vez, mantém que sua prioridade é proteger a população.
A enunciação de Castro reforça sua imagem de gestor linha-dura, mas também expõe tensões com setores da sociedade social que defendem os direitos humanos. Enquanto apoiadores elogiam sua postura contra o violação, críticos apontam o risco de banalização de abusos policiais sob o pretexto de combate à violência. O desfecho do caso dependerá das investigações sobre o ataque e da resposta das autoridades às críticas. O incidente destaca o duelo de conciliar segurança pública e direitos humanos no Rio de Janeiro.
E já vou avisando à turminha dos “direitos humanos”, não encham o meu saco, porque a resposta será dura e na mesma proporção, só que com efetividade e dentro da lei.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) February 16, 2025