O governo dos Estados Unidos, por meio da porta-voz da Morada Branca, Karoline Leavitt, enviou uma mensagem direta a juízes americanos acusados de praticar ativismo judicial. Em uma coletiva de prelo realizada em 14 de fevereiro de 2025, Leavitt afirmou que magistrados estão “abusando do Estado de Recta” ao enunciar decisões que bloqueiam decretos do presidente Donald Trump.
Nos últimos 15 dias, juízes de diferentes tribunais distritais dos EUA emitiram 12 liminares que impediram a implementação de decretos assinados por Trump. O governo americano reagiu, classificando esses magistrados uma vez que “ativistas judiciais” que agem contra a vontade popular expressa nas urnas, em vez de desempenharem o papel de árbitros imparciais da lei.
Karoline Leavitt destacou que o governo Trump respeitará as decisões judiciais, mas buscará todos os recursos legais disponíveis para volver as liminares, que ela descreveu uma vez que “radicais”.
A porta-voz também criticou a prelo americana por, segundo ela, exagerar a situação ao declarar que há uma crise constitucional, apontando que a verdadeira crise está no comportamento do Poder Judiciário.
A mensagem do governo americano reflete uma tensão crescente entre o Executivo e o Judiciário nos EUA. Leavitt acusou juízes de tendência esquerdista de abusarem de seu poder para bloquear a domínio executiva de Trump, sugerindo que essas decisões carecem de fundamentos jurídicos sólidos.
Esse embate ocorre em um contexto mais espaçoso de disputas políticas e jurídicas nos Estados Unidos, com o governo Trump enfrentando desafios legais em várias frentes desde o início de seu segundo procuração. A situação tem gerado debates sobre o papel do Judiciário e os limites do poder executivo em um sistema democrático.