Um juiz chileno alegou que o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, teria utilizado uma partido criminosa aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), do Brasil, para massacrar um opositor político em solo chileno. O caso envolve o assassínio de Ronald Ojeda, um ex-militar venezuelano que buscava asilo no Chile depois de se opor ao governo de Maduro.
Segundo o magistrado, a investigação revelou que o violação foi orquestrado por autoridades venezuelanas, que teriam contratado membros do Tren de Aragua, uma organização criminosa venezuelana com ligações ao PCC, para executar o projecto. Ojeda, que havia sido sequestrado de sua moradia em Santiago, foi encontrado morto dias depois, com evidências de tortura.
O juiz detalhou que três testemunhas e um estagnado forneceram informações que apontam para o envolvimento direto do vice-presidente do Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, na ordenamento e financiamento do assassínio.
Essas alegações foram feitas durante uma audiência judicial em janeiro de 2025, aumentando a tensão diplomática entre Chile e Venezuela.
A investigação chilena levou à detenção de vários suspeitos, incluindo um menor venezuelano, enquanto outros, uma vez que Maickel Villegas Rodríguez, foram presos em outros países, uma vez que a Costa Rica, enfrentando processos de extradição. A arguição de envolvimento do governo venezuelano em um assassínio em território chileno elevou o caso a uma questão de segurança internacional e direitos humanos.
O Ministério Público do Chile confirmou que está explorando todas as possibilidades legais, incluindo a possibilidade de recorrer à Namoro Penal Internacional (CPI) se a conexão com o governo venezuelano for confirmada. Esta situação representa um duelo significativo para as relações bilaterais, enquanto o governo de Maduro nega qualquer envolvimento nos fatos.