A jornalista Cristina Graeml filiou-se ao Podemos e foi anunciada uma vez que pré-candidata ao Senado pelo partido em 2026. A cerimônia de filiação da ex-candidata à Prefeitura de Curitiba ocorreu no Salão Verdejante da Câmara na última quarta-feira (12). Durante o evento, a jornalista agradeceu ao ex-senador Alvaro Dias (PR), que fez o invitação para a filiação dela.
A deputada federalista Renata Abreu (SP), presidente pátrio do Podemos, descreveu a novidade filiada uma vez que “uma grande mulher” e reforçou a pré-candidatura da jornalista ao Senado.
Pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), Cristina disputou o segundo vez da eleição em Curitiba contra Eduardo Pimentel (PSD), logo vice-prefeito. Perdeu o pleito por 57,6% a 42,4% dos votos válidos.
Apesar da itinerário, o desempenho da jornalista na eleição foi considerado revelador, uma vez que, ao prosseguir para o segundo vez, a candidata do PMB desbancou candidatos uma vez que o deputado federalista Luciano Ducci, do PSB, que contava com o esteio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Ney Leprevost, deputado estadual do União Brasil, que representou o clã Moro ao ter uma vez que vice na placa a deputada federalista Rosângela Moro (União Brasil-SP). Cristina, até logo, nunca havia disputado um incumbência eletivo.
A filiação de Cristina pode indicar que a legenda de Renata Abreu será dissidente do grupo político do governador Ratinho Júnior (PSD) na eleição de 2026. Eduardo Pimentel foi o candidato de Ratinho ao Executivo de Curitiba, e o Podemos, inclusive, integrou a coligação em prol do vice-prefeito. O ex-senador Alvaro Dias é o nome de maior sentença política do Podemos paranaense.
Em 2026, haverá renovação de dois terços do Senado Federalista. Isso significa que, em cada uma das 27 unidades da federação, haverá a disputa de duas cadeiras na Mansão.
A pretensão de disputar o Senado não significa que a candidatura de Cristina está confirmada. O Podemos do Paraná, inclusive, ficou marcado por uma reviravolta que mudou o quadro da {sigla} nas eleições de 2022. A 11 meses do pleito, o Podemos filiou Sergio Moro e anunciou a pré-candidatura à presidência do ex-juiz da Operação Lava Jato. O projeto presidencial de Moro era encampado pelo senador Alvaro Dias.
De forma repentina, Moro abandonou o Podemos e a candidatura à presidência, filiando-se ao União Brasil com pretensão de disputar o Senado. O principal prejudicado foi Alvaro Dias, que enfrentou o ex-aliado na eleição ao Senado pelo Paraná e perdeu a disputa por 33,5% a 23,9% dos votos válidos.