Gabriel Galípolo, presidente do Banco Meão do Brasil, projetou que a inflação permanecerá supra da meta no limitado prazo, enquanto a economia brasileira deve passar por uma desaceleração. Durante um seminário sobre Política Monetária Brasileira realizado no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 2025, Galípolo afirmou que essa combinação é esperada devido ao cenário econômico atual.
Galípolo destacou que, apesar da inflação ter ultrapassado o teto da meta em 2024, com o Índice de Preços ao Consumidor Largo (IPCA) registrando 4,83%, a tendência é que continue fora dos parâmetros estabelecidos pelo Recomendação Monetário Vernáculo até o terceiro trimestre de 2025. A meta para a inflação era de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
A desaceleração da economia mencionada por Galípolo está relacionada ao aperto monetário implementado pelo Banco Meão, que elevou a taxa básica de juros, a Selic, para 13,25% ao ano.
Leste aumento dos juros visa controlar a inflação, mas uma vez que efeito paralelo, pode reduzir o desenvolvimento econômico no limitado prazo, afetando a demanda agregada e, consequentemente, a atividade econômica.
O presidente do Banco Meão também ressaltou que a política monetária precisa de tempo para surtir efeito, indicando que o Banco Meão será precatado ao considerar reduções na taxa de juros, principalmente enquanto a inflação permanecer supra do teto da meta. Ele explicou que a domínio monetária vai esperar a confirmação de tendências mais claras antes de fazer ajustes para plebeu na Selic.
Informações divulgadas pelo Banco Meão e em relatórios de inflação sugerem que a inflação começará a declinar posteriormente levante período de subida, mas ainda permanecerá supra da meta até 2027. Essa expectativa reflete a premência de um ajuste gradual e melindroso na política monetária para lastrar o controle inflacionário com o incitamento ao desenvolvimento econômico.