O presidente do Banco Mediano do Brasil, Gabriel Galípolo, revelou em um evento realizado no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 2025, que teve uma conversa com o cantor e compositor Caetano Veloso sobre a redação das atas do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo Galípolo, Caetano perguntou sobre o “forward guidance” – indicações do Banco Mediano sobre decisões futuras da taxa Selic – e a escolha das palavras na redação dos documentos do Copom.
A discussão girou em torno da dificuldade e da arte de expedir as decisões de política monetária. Galípolo explicou que Caetano Veloso comparou o processo de escrita das atas do Copom ao ato de fazer verso, devido à precisão e zelo necessários na seleção das palavras. O presidente do Banco Mediano brincou dizendo que, embora não se possa esperar o mesmo prazer de ler poesias ao ler atas do Copom, há sim uma arte na escolha das palavras.
A conversa foi mencionada por Galípolo em um contexto onde ele destacava a preço da notícia efetiva do Banco Mediano com o público em universal e com o mercado financeiro.
Ele sublinhou os desafios que os bancos centrais enfrentam para se expedir de maneira clara e eficiente, mormente em um envolvente onde a desinformação e a urgência de segurança financeira são preocupações constantes.
Nascente relato de Galípolo também reflete uma tentativa de humanizar o papel do Banco Mediano e de suas comunicações, mostrando que até figuras públicas de outros setores, uma vez que a música, têm curiosidade e interesse em entender uma vez que as decisões econômicas são formuladas e comunicadas.
A menção de Caetano Veloso, uma figura icônica da música brasileira, adiciona um tom cultural e artístico à discussão sobre a política monetária, talvez com a intenção de ilustrar que a notícia do Banco Mediano pode e deve ser alcançável e compreensível para além do círculo restrito de economistas e investidores.