Luíza Cunha, filha de Cleriston Pereira da Cunha, espargido uma vez que “Clezão”, denunciou ao relator da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca Villarreal, a morte de seu pai. Ela afirmou que Cleriston foi recluso injustamente, pois não era um criminoso. A denúncia ocorreu durante a visitante do relator ao Brasil em fevereiro de 2025, onde ele avaliava a situação dos direitos humanos e da liberdade de frase no país.
Cleriston Pereira da Cunha foi suspenso depois os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram o Congresso Pátrio, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federalista (STF). Ele foi réu de crimes uma vez que associação criminosa, tentativa de golpe de Estado, e depredação de patrimônio público. No entanto, Luíza e sua família alegam que Cleriston era um empresário sem antecedentes criminais e que sua prisão foi injusta.
Clezão faleceu em novembro de 2023, enquanto estava na Penitenciária da Papuda, em Brasília, depois tolerar um mal súbito durante o banho de sol.
A família de Cleriston, incluindo suas filhas e viúva, argumentam que sua morte foi resultado direto das condições de sua prisão e da falta de atendimento médico adequado. Eles afirmam que Cleriston tinha problemas de saúde documentados, mas os pedidos para sua liberdade ou para que fosse transferido para prisão domiciliar foram ignorados pelo STF.
A denúncia de Luíza Cunha à OEA destaca a preocupação com a conduta do STF, especificamente do ministro Alexandre de Moraes, que era o relator dos casos relacionados aos eventos do 8 de janeiro.
A família de Cleriston acusa Moraes de negligência e de ter contribuído para a morte de Cleriston ao não considerar os pedidos de liberdade, apesar de pareceres favoráveis da Procuradoria-Universal da República (PGR).
A visitante de Pedro Vaca Villarreal ao Brasil é secção de uma agenda mais ampla para entender uma vez que a liberdade de frase e os direitos humanos estão sendo manejados no país, principalmente em casos onde a atuação judicial é questionada. A denúncia de Luíza Cunha adiciona uma dimensão pessoal e trágica a essas investigações, sublinhando o impacto de decisões judiciais sobre vidas individuais e famílias.
A reunião com o relator da OEA é vista uma vez que uma oportunidade para que a família de Cleriston busque justiça internacionalmente, esperando que isso possa levar a uma revisão ou reconhecimento das circunstâncias que levaram à morte de Cleriston e à conduta das autoridades envolvidas no caso.
Filhas e viúva do Clezão, recluso, torturado e morto em decorrência dos abusos e ilegalidades do regime Lula/PT e STF, imploram a Pedro Vaca @PVacaV , representante da @OEA_oficial em visitante ao Brasil: “nosso pai não era criminoso. Somos torturadas até hoje. Por obséquio, nos ajude!” pic.twitter.com/u1MUyziIgC
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) February 11, 2025