No dia 10 de fevereiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um ultimato ao Hamas, declarando que se todos os reféns não fossem devolvidos até o meio-dia de sábado, haveria consequências severas. Trump fez essa enunciação enquanto assinava uma série de ordens executivas na Morada Branca, especificando que, se os reféns não retornassem ao controle israelense até o prazo estipulado, ele consideraria a possibilidade de cancelar o congraçamento de cessar-fogo que está em vigor entre Israel e o Hamas.
O ultimato de Trump veio depois o Hamas anunciar um demora na libertação de três reféns israelenses que estava prevista para sábado, o que foi considerado um revés significativo para o congraçamento de cessar-fogo e de liberação de reféns que vinha sendo mediado por várias partes, incluindo os Estados Unidos, Qatar e Egito. A enunciação do presidente americano foi direta, avisando que “se todos os reféns não forem devolvidos até sábado às 12h, todos os acordos serão cancelados e o inferno vai suceder”.
A crise de reféns em questão remonta ao ataque surpresa do Hamas em outubro de 2023, quando muro de 251 pessoas foram sequestradas. Desde portanto, várias rodadas de negociações e trocas de prisioneiros ocorreram, mas ainda restam, segundo relatos, aproximadamente 100 reféns sob custódia do Hamas. A enunciação de Trump sobre a situação dos reféns reflete a perenidade de sua política externa voltada para o esteio a Israel e a pressão sobre grupos que ele considera ameaças à segurança.
Os termos exatos do que Trump definiu porquê “inferno” não foram detalhados, mas a linguagem possante indica uma verosímil escalada militar ou diplomática, ou uma combinação de ambas, se o ultimato não for cumprido. Anteriormente, Trump já havia usado retórica similar para pressionar por resultados em negociações internacionais, principalmente na região do Oriente Médio.
Levante ultimato surge em um momento frágil, com Israel e o Hamas em um frágil cessar-fogo e com negociações em curso para uma segunda tempo de libertação de reféns.
A posição de Trump pode complicar ainda mais as negociações, já que ele deixou evidente que a decisão final sobre o cessar-fogo e qualquer ação subsequente ficaria a incumbência de Israel, mas sua própria retórica sugere uma possante influência ou esteio às decisões de Jerusalém.
As repercussões do ultimato de Trump podem ser significativas, tanto na estádio política interna dos EUA quanto nas relações internacionais, principalmente no contexto do conflito Israel-Hamas. A comunidade internacional, incluindo aliados dos EUA, estará observando de perto o desenrolar da situação, considerando as implicações para a firmeza na região e as possíveis respostas do Hamas e de outros atores regionais.
🚨URGENTE – Trump vai para cima do Hamas e diz que eles tem até sábado às 12h para repor os reféns ou o inferno vai suceder!
“Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado às 12h, todos os acordos serão cancelados e deixe o inferno suceder” pic.twitter.com/osfGYFjCGo
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) February 11, 2025