Desde o início da atual gestão, o governo do petista Lula tem sido níveo de diversas acusações de assédio moral e sexual. Desta vez, as denúncias surgiram na Diretoria de Cidadania e Alternativas Penais (Dicap), ligada à Secretaria Pátrio de Políticas Penais (Senappen), dentro do Ministério da Justiça.
Casos semelhantes já ocorreram anteriormente. Em setembro de 2024, o portanto ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi exonerado depois acusações de assédio sexual, envolvendo até mesmo a ministra Anielle Franco, da Paridade Racial.
Outro incidente polêmico ocorreu no Ministério das Mulheres, comandado por Cida Gonçalves. Reportagens apontaram que 17 servidores relataram um envolvente de tensão e instabilidade na pasta, gerando críticas de movimentos sociais e do movimento preto.
Denúncias no Ministério da Justiça
Sob a gestão do ministro Ricardo Lewandowski, a diretora da Dicap, Mayesse Silva Parizi, e a coordenadora de gabinete, Suzana Inês de Almeida e Silva, foram acusadas de perseguições e condutas abusivas.
As denúncias, divulgadas pela Dependência Pública, indicam que esse envolvente tóxico se arrasta desde 2023, período em que o agora ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Flávio Dino, ainda comandava o Ministério da Justiça. Pelo menos 15 funcionários afirmaram ter sido vítimas de humilhações e demissões injustificadas. Os relatos apontam que as gestoras desprezam aqueles que não as bajulam e desvalorizam o trabalho da equipe. Outrossim, diversos trabalhadores relataram crises de impaciência e burnout devido à pressão no envolvente de trabalho. Desde o ano pretérito, muro de 30 profissionais foram demitidos, transferidos ou pediram desligamento da Dicap.
Resguardo e investigações
Mayesse Silva Parizi e Suzana Inês de Almeida e Silva negaram todas as acusações. O Ministério da Justiça reforçou que repudia qualquer tipo de assédio e aguarda o resultado da investigação conduzida pela Controladoria-Universal da União (CGU).
As denúncias de assédio no governo Lula têm desenvolvido significativamente. Nos primeiros oito meses de 2023, a CGU recebeu muro de 4 milénio reclamações desse tipo, um aumento significativo em relação às 730 registradas no mesmo período de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Para enfrentar a situação, a CGU estabeleceu diretrizes para a prevenção do assédio e da discriminação no serviço público. Jornal da cidade