O ministro da Quinta, Fernando Haddad, atribuiu a perda do poder de compra dos brasileiros aos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Em entrevista recente, Haddad argumentou que a “má governo” durante as gestões de ambos os ex-presidentes resultou em uma subtracção significativa do poder aquisitivo da população.
Haddad destacou que o salário mínimo, durante os governos de Temer e Bolsonaro, não foi reajustado supra da inflação, o que levou a uma estagnação real dos rendimentos dos trabalhadores. Ele mencionou que o salário mínimo estava regelado e que o governo atual, sob a presidência de Lula, tem tentado emendar essa situação. Segundo o ministro, o salário mínimo passou de R$ 1.100 para R$ 1.518 em 2025, representando um esforço para restabelecer o poder de compra.
Ou por outra, Haddad criticou a política fiscal e tributária dos governos anteriores, afirmando que não houve correções na tábua do Imposto de Renda, o que fez com que mais pessoas passassem a remunerar impostos ou pagassem mais do que deveriam.
Ele mencionou que o governo Bolsonaro “cobrava impostos de quem ganhava até dois salários mínimos”, um pouco que o atual governo está trabalhando para virar, com propostas para expandir a tira de isenção até R$ 5.000. O ministro também apontou que a inflação dos provisões e outros bens essenciais foi agravada por decisões políticas, porquê a subida do dólar e a falta de investimento em infraestrutura, que segundo ele, foram negligenciadas pelos governos anteriores. Ele sugeriu que a situação econômica atual é um revérbero de anos de políticas que não priorizaram o bem-estar da população.
A enunciação de Haddad insere-se em um contexto onde o governo Lula procura se distanciar das políticas econômicas de Temer e Bolsonaro, promovendo uma narrativa de recuperação econômica e moralidade administrativa. No entanto, a atribuição de responsabilidade a governos passados é um ponto de discórdia entre os partidos políticos e analistas econômicos, que oferecem diferentes interpretações sobre a pretexto e solução da perda do poder de compra no Brasil.