No último sábado, 1º de fevereiro de 2025, o jurista Mauro Ribas Junior, responsável pela resguardo de três policiais militares investigados pelo homicídio do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Vinícius Gritzbach, sofreu um atentado a tiros em Sorocaba, no interno de São Paulo. O ataque ocorreu na Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, enquanto Ribas conduzia seu veículo.
Ribas relatou às autoridades que seu carruagem foi alvejado por disparos de armas de queima, resultando em ferimentos no rosto causados pelos estilhaços do vidro. Ele foi socorrido e recebeu atendimento médico, sendo posteriormente liberado sem lesões graves. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o jurista no cadeira da Rodovia Raposo Tavares, próxima ao hospital onde ele buscou cuidados.
A investigação sobre o atentado está sendo conduzida pela Polícia Social, com a Delegacia de Homicídios de Sorocaba primeiro do caso. Até o momento, não há informações sobre a prisão de suspeitos.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba emitiu uma nota de repúdio ao ocorrido, afirmando que acompanhará de perto as investigações para prometer que os responsáveis sejam identificados e julgados. A entidade também destacou que não é provável declarar se o ataque está diretamente ligado à atuação de Ribas na resguardo dos policiais militares investigados.
Mauro Ribas Junior, que também é ex-tenente da Polícia Militar, defende o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, suspeitos de serem os atiradores no caso Gritzbach, além do tenente Fernando Genauro da Silva, culpado de encaminhar o carruagem utilizado no transgressão.
Ribas expressou estar “estonteado” com o incidente, destacando que em mais de uma dez defendendo policiais militares, nunca tinha pretérito por um tanto semelhante.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que estão sendo buscadas imagens de câmeras de segurança para ajudar na elucidação do caso. O carruagem de Ribas foi periciado, encontrando-se dois estojos de munição e um projétil. A investigação continua para instituir se o atentado está relacionado ao caso de Vinícius Gritzbach ou se há outras motivações.