Em fevereiro de 2025, a proposta de uma Percentagem Parlamentar de Questionário (CPI) para investigar a interferência de agências americanas no Brasil foi apresentada na Câmara dos Deputados. A CPI visa examinar a atuação dessas agências, incluindo o financiamento que ONGs brasileiras teriam recebido do governo dos Estados Unidos, com suspeitas de que esses recursos foram usados para influenciar processos eleitorais no país. Se confirmadas, essas alegações poderiam ter sérias implicações legais e políticas, abalando as estruturas democráticas da República.
A iniciativa para a geração da CPI foi liderada pelo deputado Gustavo Gayer, que argumenta ter sérios indícios de interferência externa nas eleições de 2022. A proposta ganhou pedestal rápido, com mais de 50 assinaturas coletadas em poucas horas, indicando um interesse significativo entre os parlamentares em investigar essas alegações. A CPI não unicamente focaria na questão do financiamento eleitoral, mas também em possíveis violações de liberdades e esquemas de increpação que poderiam ter sido facilitados por agências externas.
A discussão em torno da CPI envolve a estudo dos impactos que a interferência estrangeira pode ter sobre a soberania pátrio. O Brasil tem leis que protegem sua independência e soberania, e qualquer evidência de mediação externa poderia levar a uma revisão de acordos internacionais e relações diplomáticas com os Estados Unidos. Aliás, a CPI poderia expor uma vez que as agências de perceptibilidade e organizações não-governamentais operam dentro do território brasiliano, levantando questões sobre a transparência e a legitimidade de suas atividades.
Caso a CPI seja instaurada e encontre evidências concretas de interferência, as consequências poderiam ser profundas. Politicamente, poderia ter um questionamento sobre a legitimidade de resultados eleitorais passados, gerando um clima de suspicácia e instabilidade política. Legalmente, poderia resultar em processos contra indivíduos ou entidades envolvidas, além de possivelmente inspirar reformas legislativas para prevenir futuras interferências.
A proposta desta CPI é um revérbero de tensões globais sobre a influência de grandes potências em nações menores e levanta questões sobre a autonomia democrática do Brasil. Se aprovada, a CPI poderia desvendar uma rede complexa de influências que, até logo, operavam nas sombras, potencialmente alterando a dinâmica política interna e externa do país.
Gravíssimo! “Se não existisse a USAID, Bolsonaro ainda seria presidente”, afirma @MikeBenzCyber
Estamos coletando assinaturas com o Dep. @GayerGus para esta importante CPI que pode expor ainda mais o esquema de increpação e violações de liberdades durante e posteriormente a eleição de 2022.… pic.twitter.com/cuQYPbb6Qx
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 5, 2025