O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), divulgou nesta terça-feira (4) um vídeo impactante mostrando um repositório repleto de fuzis apreendidos no estado. A gravação, chamada de “O caminho das armas”, enfatiza que o armamento pesado usado pelo delito organizado atravessa as fronteiras do Brasil antes de chegar ao Rio.
O material foi divulgado em meio a uma escalada da violência no estado, com um aumento alarmante de roubos de veículos e operações policiais intensificadas em comunidades. Segundo Castro, 732 fuzis foram apreendidos em 2024, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, consolidando um recorde histórico.
Pressão sobre o governo federalista
Além de exibir o volume de armamento confiscado, o vídeo traz uma cobrança direta ao governo federalista. O governador destaca que nenhuma dessas armas foi produzida no Rio de Janeiro e aponta países uma vez que Colômbia, Bolívia e Paraguai uma vez que rotas de ingresso para o tráfico.
“Depois de produzidas, essas armas cruzam o oceano e chegam a países uma vez que Colômbia, Bolívia e Paraguai. Quando chegam lá, deixam de ser rastreadas, simplesmente somem”, diz a narração do vídeo.
A peça publicitária afirma que o governo do estado tem atuado no combate ao delito organizado, mencionando a instalação de portais com scanners para identificar armas e drogas em veículos. No entanto, o governador reforça que o combate ao tráfico de armamento depende de ações mais rígidas por secção do governo federalista, incluindo sanções aos países que facilitam a ingresso de armas no Brasil.
“O que adianta o estado tirar os fuzis dos bandidos se essas armas continuam entrando pelas fronteiras do nosso país?”, questiona a produção.
Orgasmo e mensagem final
O vídeo encerra com uma mensagem direcionada à população:
“Entre a vida de um policial e a de um criminoso, nossa escolha é sempre pela vida daqueles que defendem você e sua família todos os dias.”
A divulgação do vídeo ocorre em um momento de tensão na segurança pública do estado e marca um novo embate entre Castro e o governo Lula sobre a responsabilidade no combate ao tráfico de armas.