A Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) que deixará a Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo o exemplo dos Estados Unidos. A decisão foi comunicada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni.
A medida ocorre poucos dias em seguida o presidente Donald Trump oficializar a saída dos EUA da sucursal global de saúde. No dia 20 de janeiro, durante sua posse, Trump assinou um decreto que encerrou a participação do país na OMS.
Críticas ao Protótipo de Financiamento da OMS
O presidente americano justificou sua decisão alegando uma distribuição desigual dos investimentos entre os países membros da organização. Segundo Trump, os EUA contribuíam com murado de US$ 500 milhões por ano, enquanto a China, com uma população muito maior, pagava exclusivamente US$ 39 milhões.
“Pagamos US$ 500 milhões para a saúde mundial. E eu acabei com esse combinação. A China, com 1,4 bilhão de pessoas, estava pagando US$ 39 milhões, e nós US$ 500 milhões. Eu acho que era injusto”, declarou Trump. Ele também afirmou que, em seguida a saída, recebeu uma proposta para que os EUA retornassem à OMS por um valor menor, mas recusou a oferta.
A decisão argentina reforça a aproximação do governo de Javier Milei com a política externa americana e sinaliza uma novidade postura do país em relação a organismos internacionais.
