Em seguida suportar pressão do Planalto, o deputado federalista Eduardo Velloso Viana (União-AC) retirou sua assinatura do pedido de impeachment do presidente Lula (PT). A decisão ocorre para “salvar” o ofício da mana dele.
Em maio de 2024, o parlamentar conseguiu colocar sua mana, Luciana Borges de Velloso Viana, na Filial Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Luciana é contratada com missão de crédito na filial, atuando na diretoria de gestão e inovação, especificamente na gerência de captação de novos negócios. A mana do deputado integra o grupo de 23 funcionários que têm missão de crédito de assessor de gerência, com remuneração de R$ 18.938,63.
De autoria do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), o pedido de impeachment tem a assinatura de 130 parlamentares. O requerimento para fenda de processo de impedimento precisa ser analisado pelo presidente da Câmara e, depois, sancionado por 342 deputados.
A oposição aponta “pedalada fiscal” do petista no programa Pé-de-Meia.
A reverência da contratação de Luciana, a Embratur disse, em nota, que houve “solicitação do ministro Celso Sabino, acatada por esta Filial porque possuía os requisitos profissionais para a vaga. Suas atividades estão registradas em relatórios periódicos e são adequadas para o missão que exerce”. As informações são da pilastra de Paulo Cappelli, do Metrópoles.