O jornalista Rodrigo Bocardi, deposto pela Mundo na última quinta-feira (30/1), resolveu agir e se prepara para processar a emissora carioca, na qual trabalhou por 25 anos. O ex-apresentador do Bom Dia São Paulo foi níveo de uma ação drástica da empresa, que decidiu por uma deposição por justa motivo posteriormente o profissional “descumprir normas éticas”.
A decisão de eximir Rodrigo Bocardi por justa motivo aconteceu posteriormente o Comitê de Auditoria e Compliance da Mundo e a Percentagem de Moral e Conduta da emissora analisarem denúncia “muito grave” apresentada contra o jornalista. A mesma denúncia, segundo o Notícias da TV, ainda envolve um segundo jornalista, que atuaria porquê assessor de prelo.
De contrato com a denúncia, Bocardi foi culpado de cobrar de empresas de ônibus, coleta de lixo e de obras públicas para não criticá-las no ar durante o Bom Dia São Paulo. Ele nega e deve acionar a emissora na Justiça. Por orientação de seus advogados, Bocardi não tem oferecido entrevistas, mas nas redes disse estar com a “consciência tranquila”.
Esquema milionário
Ainda segundo o Notícias da TV, a denúncia contra Rodrigo Bocardi envolve outro jornalista, um assessor de prelo que não teve o nome divulgado. Ele seria possuidor de uma dependência de relações públicas que trabalha para partidos políticos e empresas que prestam serviços para governos.
O profissional seria, ainda, operador de um esquema milionário que cobrava altos valores de empresários para que suas empresas não fossem níveo das broncas que Rodrigo Bocardi disparava no Bom Dia São Paulo. Ele nega que tenha tido qualquer outra relação com Rodrigo Bocardi que não tenha sido a de assessor de prelo e apresentador.
Demissões por justa motivo na Mundo são raras. Nem mesmo Dony de Nuccio, deposto em 2019 por negociar um contrato de R$ 60 milhões com o Bradesco (o que viola o código de moral dos veículos do Grupo Mundo), teve o mesmo tratamento. O funcionário deposto por justa não tem recta à multa de 40% sobre o saldo do FGTS nem aviso prévio.