Wilmar Lacerda, ex-vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no Província Federalista (PT-DF), teve sua prisão revogada pela 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Província Federalista e Territórios (TJDFT). Lacerda foi recluso em outubro de 2024, denunciado de violência sexual contra duas adolescentes, uma de 13 anos e outra de 17 anos. Ele foi represado durante a Operação Predador, que investigava crimes sexuais contra menores no Província Federalista. Lacerda se tornou réu em novembro do mesmo ano pelos crimes de violência sexual contra menores, sendo denunciado de exagerar sexualmente das jovens.
A decisão de revogar a prisão de Wilmar Lacerda veio em seguida a licença de um habeas corpus. A resguardo do político argumentou que as provas contra ele eram “frágeis e contraditórias” e que ele nunca havia sido sentenciado pelo judiciário. A 3ª Turma Criminal do TJDFT acatou os argumentos da resguardo, decidindo pela soltura de Lacerda, que deverá usar uma tornozeleira eletrônica uma vez que medida cautelar.
O caso de Wilmar Lacerda ganhou repercussão por envolver um político de destaque no DF e pelo histórico de acusações anteriores contra ele. Em 2017, ele já havia sido indiciado por favorecimento da prostituição de rapaz ou juvenil, sendo suspeito de obrigar uma jovem de 17 anos a manter relações sexuais em troca de lanches. No entanto, na estação, ele não chegou a ser sentenciado pelos crimes imputados.
A revogação da prisão de Lacerda foi confirmada em 1º de fevereiro de 2025, e ele foi libertado em seguida aproximadamente três meses na penitenciária da Papuda. A decisão judicial mantém o sigilo sobre detalhes do processo para preservar a integridade das investigações e o recta das vítimas, mas a notícia da soltura foi amplamente divulgada pela prensa.
Em seguida a soltura, Wilmar Lacerda deverá continuar respondendo ao processo em liberdade, com a obrigação de usar a tornozeleira eletrônica e respeitar outras medidas cautelares que possam ser impostas pela justiça.
O caso ainda está em curso, e novas audiências e investigações poderão ordenar o desfecho lítico para as acusações de violência sexual contra menores que pendem contra ele.