Em reunião na manhã deste sábado (1º/2), o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, cobrou fidelidade partidária dos parlamentares em relação aos acordos firmados para as eleições na Câmara e no Senado.
Segundo caciques presentes na reunião, o encontro teve uma vez que objetivo pedir que os deputados votem em Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara e em Davi Alcolumbre (União-AP) para o comando do Senado.
Nas últimas semanas, o partido enfrentou problemas com o senador Marcos Pontes (PL-SP), que insistiu em se lançar candidato independente no Senado, apesar dos apelos do próprio Jair Bolsonaro para que ele desistisse da disputa.
Na Câmara, o receio é que Marcel Van Hattem (Novo-RS) tenha mais do que quatro votos, número correspondente à bancada do Novo. Caso isso ocorra, sabe-se que o voto será creditado ao PL, partido mais próximo ideologicamente a Van Hattem.
Bolsonaro faz pedido
Porquê mostrou a pilastra, o encontro contou ainda com a fala do próprio Bolsonaro. Em seu exposição, o ex-presidente pediu que seus aliados relembrem as entregas de seu governo e destacou que, se fosse por ele, já teria deixado o Brasil.
“A grande maioria entendeu o momento e nós vamos crescer. Seremos mais fortes ainda nas eleições do ano que vem. Não é por mim, é por nós. Se eu fosse pensar em mim, estaria fora do Brasil, mas não vou desabitar leste nosso país cá”, disse Bolsonaro durante o exposição.