Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que as redes sociais precisam de regulação para evitar que se tornem uma “terreno de ninguém”. Rodrigues destacou que a escassez de regras claras nesses ambientes digitais facilita a prática de crimes virtuais, muitas vezes sem punição adequada.
“A teoria da regulamentação não é objurgar críticas ou memes, mas sim combater atividades ilegais no envolvente virtual”, explicou Rodrigues, ao proteger que as plataformas digitais sejam responsabilizadas por conteúdos criminosos.
Debate sobre eleições e moderação de conteúdos
Durante a entrevista, Rodrigues mencionou a eleição de Donald Trump e a influência de líderes de tecnologia, porquê Elon Musk e Mark Zuckerberg, no debate sobre o papel das redes sociais. Ele citou as recentes mudanças nas políticas de moderação da Meta, anunciadas em janeiro, porquê um exemplo de ações que reforçam a premência de regulação.
Entre as medidas tomadas pela Meta está o termo do sistema de verificação de fatos em suas plataformas, o que, segundo críticos, pode dificultar o combate à desinformação. A decisão também aumentou a pressão sobre o governo brasílio, que tem buscado implementar regras mais rígidas para as redes sociais.
Regulação é prioridade no governo Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido que a informação do dedo deve ter as mesmas responsabilidades legais das mídias tradicionais. Para isso, a Advocacia-Universal da União (AGU) realizou uma audiência pública com o objetivo de discutir as mudanças propostas para a regulamentação das plataformas digitais.
Porém, a escassez de grandes empresas de tecnologia porquê Meta, X (velho Twitter), Alphabet (Google/YouTube), LinkedIn, Kwai e TikTok na audiência evidenciou as dificuldades no diálogo entre o governo e as big techs.
Paralelamente, o Supremo Tribunal Federalista (STF) está julgando dispositivos do Marco Social da Internet desde novembro, o que pode estabelecer novos padrões legais para o funcionamento dessas plataformas no Brasil.
Desafios e controvérsias
Apesar do progressão no debate sobre a regulação, críticos alertam para o risco de increpação e interferência estatal em conteúdos legítimos, incluindo opiniões e críticas ao governo. Defensores da proposta, por outro lado, argumentam que a regulação é principal para combater crimes porquê desinformação, discursos de ódio e ataques coordenados que se multiplicam no envolvente do dedo.
O repto do governo brasílio será lastrar a proteção contra abusos nas redes com a garantia da liberdade de sentença, enquanto procura engajar as grandes plataformas no processo de regulação.