Enquanto a primeira-dama Janja faz de tudo para estar nos holofotes, uma vez que da vez em que abriu a cerimônia alusiva aos atos de 8 de janeiro de 2023, o Palácio do Planalto se esforça para esconder informações da agenda da esposa de Lula.
O Mundo informou nesta segunda-feira, 27, ter solicitado mais uma vez à Presidência da República a agenda de compromissos de Janja, “com a descrição dos eventos e o inteiro texto digitalizado de atas das reuniões que contaram com a sua participação”. O pedido, mas, foi refutado pela Moradia Social, forçando o jornal a entrar com recurso. A mesma dificuldade de entrada sobre a agenda da primeira-dama tem sido enfrentada pela ONG Fiquem Sabendo, especializada no entrada a informações públicas. Em março e abril de 2024, a organização pediu ao governo a agenda detalhada de compromissos e reuniões da esposa de Lula, mas a solicitação, assim uma vez que a de O Mundo, também foi negada.
Nem mesmo os recursos apresentados pela ONG puderam virar a recusa, avalizada pela Controladoria-Universal da União (CGU). O gabinete de Janja Ainda que não ocupe um função no governo, nem tenha recebido um único voto, Janja ocupa um gabinete no terceiro andejar do Palácio do Planalto, uma vez que informou O Mundo e confirmou O Contraditor. A sala da primeira-dama fica “a poucos metros de intervalo do [gabinete] de Lula, onde mantém uma intensa agenda de despachos”, afirmou o jornal. “Mas quem entra lá é um mistério que o governo não pretende esclarecer”, continuou.
O ‘Time Janja’
O ‘Time Janja’ é constituído por assessores de prelo, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar. Em salários, a equipe custa, mensalmente, em torno de 160 milénio reais mensais.
Desde o início do governo Lula, em 2023, os gastos para a viagem dos integrantes ultrapassaram 1,2 milhão de reais, segundo reportagem publicada pelo Estadão.
“Além de promover shows com verba público e gastar milhões em viagens e hotéis luxuosos, Janja também possui um gabinete próprio bancado com os impostos dos brasileiros”, disse o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por meio das redes sociais.
“Servidores públicos estão sendo utilizados por Janja para alavancar as redes sociais da primeira-dama em um nítido caso de meandro de função. Em um período em que o próprio Governo reconhece a urgência de golpe de gastos, não podemos consentir a ininterrupção desta farra com verba público para mercê privado”, declarou.
Parlamentares da oposição acionaram o TCU para que o tribunal investigue os gastos com o gabinete paralelo montado para atender à primeira-dama. Informações O Contraditor