No sábado, Trump mencionou ter discutido a proposta com o rei Abdullah II da Jordânia e indicou que conversaria com o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sissi.
A embaixada egípcia nos Estados Unidos também rejeitou a proposta, afirmando que “o Egito não pode ser secção de nenhuma solução que envolva a transferência de palestinos para o Sinai”.
O presidente da Mando Pátrio Palestina, Mahmud Abbas, também se manifestou contra a medida.
“O povo palestino não abandonará sua terreno ou seus locais sagrados. Não permitiremos a repetição das tragédias de 1948 e 1967”, afirmou Abbas em expedido solene.
Até o ano pretérito, os Estados Unidos, sob o governo Joe Biden, eram contra o deslocamento forçado de palestinos e defendiam uma solução de dois Estados para a convívio pacífica com Israel.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, apoiou a sugestão de Trump, chamando-a de “magnífico teoria”.
Bombas para Israel
Trump também anunciou a liberação de bombas de 2.000 libras, suspensas pelo governo Biden por preocupações humanitárias.
Esses artefatos, capazes de galgar concreto e metal espessos, já foram enviados a Israel. O presidente justificou a decisão em sua rede Truth Social:
“Muitas coisas que foram encomendadas e pagas por Israel, mas não foram enviadas por Biden, estão agora a caminho!”, escreveu
Vivenda Branca atribui libertação de reféns a Trump
A Vivenda Branca atribuiu a Donald Trump a libertação de quatro reféns israelenses mantidas pelo Hamas.
“Hoje, o mundo reconhece uma vez que o presidente Trump garantiu o retorno de mais quatro reféns israelenses, que estavam há muito tempo sendo mantidas contra a sua vontade pelo Hamas em condições desumanas”, afirmou a Vivenda Branca em expedido solene.
“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com Israel, seu maior coligado, para prometer a libertação dos outros reféns e buscar a silêncio na região”, completou a nota.
As quatro mulheres – Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy (todas com 20 anos) e Liri Albag (19) – foram entregues a Israel, que, em troca, libertou 200 prisioneiros palestinos para o Hamas.
O contrato de cessar-fogo prevê a troca de 50 prisioneiros palestinos por cada refém israelense. No totalidade, 33 reféns devem ser libertados em seis semanas de trégua.