O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a sinalizar seu interesse em influenciar a pronunciação política no Senado Federalista. Em recentes declarações, Bolsonaro afirmou que deseja que um coligado ocupe a vice-presidência da Lar. O objetivo seria prometer a tramitação de pautas estratégicas para seus apoiadores, incluindo a controversa proposta de anistia a participantes de atos políticos e manifestações consideradas ilegais.
A pronunciação ganha relevância diante da pouquidade do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do primeiro-vice-presidente, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), momentos em que o vice-presidente pode assumir a transporte das sessões e a definição das pautas. Bolsonaro ressaltou a valia de ter um nome comprometido com os valores da base conservadora e que defenda os interesses do conjunto que ainda apoia o ex-presidente em Brasília.
A taxa da anistia
A proposta de anistia tem gerado debates acalorados. De um lado, Bolsonaro e seus aliados defendem a medida porquê um ato de reparação para cidadãos que, segundo eles, foram injustamente perseguidos por se manifestarem. Do outro, críticos apontam que a iniciativa poderia enfraquecer a emprego da lei e perfurar precedentes perigosos para a impunidade.
Bolsonaro reforçou a premência de um diálogo mais sólido com o Senado e destacou que a vice-presidência seria um ponto estratégico para asseverar que matérias importantes avancem na Lar. “Precisamos de alguém que tenha coragem de colocar essas questões em taxa. Não podemos deixar que nossos apoiadores sejam esquecidos ou que fiquem à mercê de perseguições políticas”, afirmou o ex-presidente.
Impacto político
A movimentação de Bolsonaro acontece em um momento de reorganização das forças conservadoras no Congresso Pátrio, mormente posteriormente sua guia na eleição de 2022 e a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A tentativa de influenciar a vice-presidência do Senado é vista porquê segmento de sua estratégia para manter relevância política e mobilizar sua base para as próximas eleições municipais em 2024 e as gerais em 2026.
No entanto, a proposta enfrenta resistência de grupos políticos que defendem a autonomia do Legislativo e questionam a viabilidade da anistia. A decisão sobre o porvir da vice-presidência do Senado e a inclusão de pautas porquê a anistia promete ser um termômetro da força política de Bolsonaro e seus aliados no atual cenário político.
Enquanto articulações políticas ganham força nos bastidores, o debate sobre a vice-presidência do Senado deve se intensificar nas próximas semanas. A escolha de um coligado próximo a Bolsonaro para o incumbência poderá marcar uma novidade período de protagonismo da oposição conservadora no Congresso, ao mesmo tempo em que reacende discussões sobre a relação entre Executivo, Legislativo e Justiça no Brasil.
Entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, da Revista Oeste.