Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, expressou publicamente seu libido de ter um coligado na vice-presidência do Senado, com o objetivo específico de continuar com a tarifa de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele enfatizou que, na pouquidade do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o vice poderia colocar em votação o projeto de anistia. Bolsonaro argumentou que não é viável esperar até as eleições de 2026 para libertar os presos pela depredação dos Três Poderes, indicando que a eleição para a presidência do Senado ocorrerá em 1º de fevereiro de 2025.
A estratégia envolve a negociação de base ao senador Davi Alcolumbre, que é considerado o predilecto para reassumir a presidência do Senado. Em troca, o PL, partido de Bolsonaro, buscaria prometer a primeira vice-presidência para um de seus membros. Segundo o regimento do Senado, o primeiro vice-presidente assume o controle da Lar quando o presidente está ausente, podendo assim influenciar a tarifa de votações. A proposta de anistia ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados, tendo sido freada pelo ex-presidente da Lar, Arthur Lira.
Bolsonaro explicou em uma entrevista à Revista Oeste que a vice-presidência seria crucial para colocar em tarifa a anistia, mormente se Alcolumbre não pautar o tema. Ele destacou que, com um coligado na posição, poderia-se evitar a espera por um governo de direita em 2026 para tratar da questão. Isso foi dito uma vez que uma sátira à postura do senador Marcos Pontes, que deseja concorrer à presidência do Senado sem o base de Bolsonaro, o que gerou atrito entre os dois.
O ex-presidente também deixou simples que o base ao sucessor de Arthur Lira na Câmara, Hugo Motta, está condicionado à promessa de que a anistia será pautada caso uma maioria de 257 deputados aprove um requerimento de urgência. Caso contrário, Bolsonaro afirmou que o PL iniciaria uma obstrução na Câmara, paralisando votações até que a anistia seja discutida.