O jornal carioca O Orbe publicou um editorial, nesta terça-feira (21), afirmando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “fará mal ao planeta”. De concordância com a previsão progressista, os “efeitos nefastos do novo procuração se estenderão do clima à geopolítica, da economia à regulação da tecnologia”.
– Ninguém pode se manifestar surpreso com as primeiras medidas tomadas por Donald Trump ao assumir a Presidência dos Estados Unidos. Elas refletem tudo o que ele repetiu ao longo da campanha que o levou de volta à Mansão Branca e, por absurdas que sejam, se alinham com o libido dos eleitores americanos. Não quer manifestar que sejam menos preocupantes ou menos assustadoras. (…) A colonização de Marte prometida por Trump é para lá de incerta, mas o Planeta Terreno certamente ficará pior com ele no poder – diz trecho do cláusula.
O texto contraria praticamente todas as medidas tomadas pelo republicano neste primeiro momento e cita a “retirada dos Estados Unidos do Contrato de Paris” que, para o jornal, representa um “recuo na agenda ambiental de consequências gravíssimas”.
– Sem o compromisso do governo americano para reduzir emissões dos gases de efeito estufa, os efeitos das mudanças climáticas já em curso se agravarão – analisou. Quanto à presença dos empresários das big techs na posse, nesta segunda-feira (20), O Orbe afirma, em outras palavras, que aqueles que defendem a liberdade de frase fazem mal ao planeta, enquanto, para o jornal, manifesto seria cercear a liberdade que os indivíduos possuem no envolvente virtual.
– Não foi coincidência a presença dos líderes das maiores plataformas digitais na primeira fileira da plateia da posse. Trump cedeu aos apelos daqueles que, disfarçados de defensores da liberdade de frase e da inovação, se recusam a assumir responsabilidade pelos danos que causam.
O texto condena ainda o que labareda de “recuo civilizatório”; a saber, as medidas já adotadas por Trump para liquidar políticas públicas pró-LGBTQIA+, além de invocar de “paradoxal oportunista” o perdão outorgado aos manifestantes que tomaram o Capitólio.
– São um recuo civilizatório as medidas para desmantelar políticas de multiplicidade e inclusão, em próprio as relativas à comunidade LGBTQIA+. E foi um paradoxal oportunista o perdão aos insurretos que invadiram o Capitólio para tentar mantê-lo no poder – disparou o editorial.