O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta segunda-feira (20/1) a mensagem “grande dia” com uma foto da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do seu fruto, Eduardo Bolsonaro, em Washington (EUA). Bolsonaro foi proibido de ir à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e Michelle e Eduardo o representam.
A posse está marcada para esta segunda e terá a presença de parlamentares bolsonaristas que viajaram ao país para seguir o retorno do coligado ao comando da Mansão Branca.
O que aconteceu?
- Sem passaporte por pretexto de investigações em curso, Bolsonaro pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), para ir à posse de Trump.
- O passaporte do ex-presidente está retido desde fevereiro de 2024, depois operação que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022.
- Moraes não autorizou a reembolso do passaporte e a viagem dele aos Estados Unidos, seguindo a revelação da Procuradoria-Universal da República (PGR).
- Bolsonaro recorreu da decisão, alegando que recebeu o invitação para ir à posse, que era um evento específico e que já tinha data de volta ao Brasil. Por isso, não havia de se falar em risco de fuga.
- Moraes negou o recurso.
Eduardo Bolsonaro tem relação próxima com políticos e estrategistas que fazem segmento da equipe de Trump. Já Michelle viajou no sábado (18/1) com o objetivo único de simbolizar Bolsonaro na cerimônia.
Na publicação desta segunda, Bolsonaro disse que o mundo “é ligado” nos Estados Unidos e ofereceu um “amplexo” a Trump. Nos últimos meses, o ex-presidente tem oferecido declarações que de que o novo governo Trump no país pode mudar sua situação no Brasil, com uma eventual reversão da sua inelegibilidade.