Em seu 1º exposição em seguida negócio, premiê disse que Israel pode reiniciar combates se fases da trégua não forem cumpridas
Em seu 1º exposição desde o negócio de cessar-fogo com o Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou neste sábado (18.jan.2025) a trégua de “temporária” e declarou que o país pode reiniciar os combates caso as fases do negócio não sejam cumpridas.
“Se necessário, reservamos o recta de retomar a guerra com o espeque norte-americano. Se formos forçados a retomar a guerra, o faremos com força”, afirmou Netanyahu em um exposição televisionado.
O primeiro-ministro disse ter recebido espeque tanto do presidente dos EUA, Joe Biden (democrata), quanto do eleito Donald Trump (republicano) para retomar a ofensiva em Gaza caso o Hamas não cumpra o negócio. Ele também disse que Israel está detrás de seus objetivos e não descansará até que sejam todos cumpridos.
A trégua entre Israel e Hamas deve entrar em vigor no domingo (19.jan). Será em 3 etapas:
- 1ª temporada – Hamas liberta 33 reféns israelenses priorizando mulheres, crianças e idosos; Israel libera 95 prisioneiros palestinos;
- 2ª temporada – começa no 16º dia do negócio –em 3 de fevereiro. Inclui a saída dos outros 65 reféns de Israel;
- 3ª temporada – reembolso dos corpos das vítimas e o início da reconstrução de Gaza.
“Estamos pensando em todos os nossos reféns. Prometo que alcançaremos todos os nossos objetivos e traremos de volta todos os reféns”, declarou.
O primeiro-ministro disse que não prosseguirá com o cessar-fogo até o recebimento de uma lista dos 33 reféns israelenses que serão libertados pelo Hamas. “Israel não tolerará violações ao negócio”.
Uma das exigências do negócio é que os nomes dos reféns que serão libertados sejam divulgados com 24 horas de antecedência, ou seja, já neste sábado (18.jan) devem ser confirmados quem estará na 1ª entrega.
Segundo Netanyahu, o “recta de voltar a lutar se preciso” foi 1 dos 3 pontos em que a delegação de Israel se manteve firme durante as negociações, mediadas por Qatar, Egito e EUA.
Netanyahu disse também que Israel insistiu em manter um posto no chamado Galeria Filadélfia, na fronteira entre Gaza e Egito.
