Anielle Franco, ministra da Paridade Racial e mana da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, formalizou uma denúncia ao recomendação de moral do Partido dos Trabalhadores (PT) contra Washington Quaquá, atual prefeito de Maricá (RJ) e vice-presidente pátrio do partido. A motivação foi o escora público de Quaquá aos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, réus no Supremo Tribunal Federalista (STF) porquê mandantes do assassínio de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
O ofício protocolado por Anielle na quarta-feira (15) classifica a postura de Quaquá porquê “antiética” e “não condizente com os princípios, direitos e deveres de um dirigente partidário do Partido dos Trabalhadores”. A ministra alega que Quaquá, ao se posicionar em resguardo dos irmãos Brazão, “tenta descredibilizar de forma irresponsável e leviana” a luta por Justiça das famílias das vítimas e prejudica a imagem do governo Lula.
A Polêmica Enunciação de Quaquá
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no dia 11 de janeiro, Quaquá reiterou seu escora aos irmãos Brazão e pediu para que “juristas sérios” reavaliassem o caso. Ele sugeriu, sem apresentar provas, que a família Bolsonaro teria conexões com o caso.
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“Peço que juristas sérios revejam o processo para ver se há prova contra os Brazão”, disse Quaquá. “Sei que as maiores ligações que existem entre o malfeitor que está sendo beneficiado com a sua própria delação é com a família Bolsonaro.”
No entanto, a investigação da Polícia Federalista descartou qualquer relação entre a família Bolsonaro e o caso. O interrogatório concluiu que o assassínio foi motivado por grilagem de terras de interesse de milicianos ligados aos Brazão na zona oeste do Rio de Janeiro.
Repartição no PT Sobre Punições a Quaquá
A postura de Quaquá gerou um racha dentro do PT. Secção do partido defende a expulsão do dirigente, considerando a seriedade das declarações e o impacto negativo na imagem da {sigla}. Outra flanco, porém, acredita que o retraimento de Quaquá da vice-presidência do partido seria uma punição suficiente.
O trâmite no recomendação de moral do PT tende a ser lento, já que depende de aprovação pela maioria da executiva pátrio, que passará por renovação em uma eleição interna marcada para julho deste ano.
Natividade/Créditos: Contra Fatos
Créditos (Imagem de toga): Reprodução