Na tarde desta quarta-feira (15), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em seu perfil na Truth Social que Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um entendimento de cessar-fogo. De entendimento com o republicano, os reféns israelenses serão “libertados em breve”.
– Nós temos um entendimento para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve – escreveu o próximo líder da Moradia Branca.
Segundo informações da CNN Brasil, o Hamas também confirmou que o entendimento foi firmado. Espera-se que primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se pronuncie em breve. Conforme fontes da emissora, Netanyahu pediu que seja ele a fazer o proclamação solene do entendimento.
Um elevado membro da governo Joe Biden validou as informações sobre o cessar-fogo histórico na guerra iniciada na Tira de Gaza, depois o atentado de 7 de outubro de 2023, perpetrado pelo grupo terrorista palestino em Israel.
A solução será implementada em ao menos três fases que devem resistir no totalidade 42 dias. Na primeira, o Hamas se compromete a libertar murado de 33 reféns, priorizando mulheres e doentes, de três em três pessoas. O governo israelense, por sua vez, também libertará prisioneiros de guerra palestinos. Estima-se que o número de palestinos que serão soltos ultrapasse milénio pessoas.
Em seguida 16 dias, mais reféns israelenses serão libertados. De entendimento com informações do governo israelense, o Hamas mantém atualmente 94 pessoas em cativeiro, sendo que 30 delas morreram. Os corpos serão devolvidos a Israel.
Nesse processo, o governo de Netanyahu retirará seus soldados do território palestino, mas os manterá na fronteira e também no galeria Filadélfia, que separa a Tira de Gaza do Egito, espaço estratégica para as operações militares. Esse foi um dos pontos que travou as negociações, pois o Hamas queria uma retirada completa.
O entendimento foi firmado por meio dos esforços não somente do governo estadunidense atual, presidido por Joe Biden, mas também pelo governo eleito de Donald Trump, que se engajou nas negociações por meio de seu enviado peculiar no Oriente Médio e pressionou pelo término do conflito antes da posse presidencial em 20 de janeiro. O governo do Espiolhar e do Egito também contribuíram para a conquista do cessar-fogo.