Ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) confessaram à pilar de Bela Megale, do jornal O Mundo, nesta terça-feira (14), que a possibilidade de Alexandre de Moraes liberar a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a posse de Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro, em Washington, é “mínima”. De conciliação com os magistrados, os motivos que pesam contra a liberação são de natureza política, e não técnica ou jurídica.
Segundo o jornal, três membros da Suprema Incisão apontaram que Bolsonaro e seus aliados tentariam usar a presença do ex-presidente na cerimônia para “fazer grande estrondo” e substanciar a narrativa de “perseguição política” em nível internacional. A estratégia de Bolsonaro, nesse caso, seria tentar mobilizar a comunidade internacional para sua pretexto, um pouco que os ministros do STF consideram problemático.
Outro fator que complicaria a decisão, conforme mencionado pelos magistrados, é a recente mudança na política de checagem de informações da Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. A novidade abordagem da empresa, que pode afetar a forma porquê conteúdos relacionados a figuras públicas e políticos são verificados, parece ter influenciado a percepção dos ministros sobre o envolvente político e midiático em torno de uma verosímil liberação.
Ou por outra, aliados de Bolsonaro estão cada vez mais pessimistas em relação à chance de uma decisão favorável por segmento de Moraes. O ex-presidente já teve outros pedidos negados pelo STF, incluindo solicitações para reaver seu passaporte e poder viajar para eventos fora do Brasil.
O impasse em torno da presença de Bolsonaro na posse de Trump continua a gerar tensão política, com uma ramificação crescente sobre os rumos da decisão judicial.
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