O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federalista) uma sintoma contra a inclusão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no sindicância que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022.
O pedido para Tarcísio ser investigado foi feito pela bancada feminista do PSOL. O partido argumentou que o governador de São Paulo esteve no Palácio da Alvorada no dia 19 de novembro de 2022, ocasião em que teria sido discutida a “minuta do golpe”
Para o PGR, o documento não aponta traje minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais contra Tarcísio.
“Os registros de controle de ingressão e saída do Palácio da Alvorada no dia 19.11.2022 foram extraídos de documento que é de conhecimento da Mando que conduz as investigações sobre tais fatos. Não há, assim, qualquer novidade estado ou traje que justifique a adoção de providências pela Procuradoria-Universal da República ou pela Golpe”, disse.
Até o momento, a Polícia Federalista indiciou pelo menos 40 pessoas no sindicância que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado em seguida o resultado das eleições presidenciais de 2022. Em novembro do ano pretérito, a corporação indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros nomes. Entre eles, estão os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
O indiciamento é um ato formal realizado pela poder policial durante a investigação de um transgressão. Ele ocorre quando, com base nas provas coletadas, os investigadores identificam uma pessoa uma vez que suspeita principal da prática de um delito e formaliza essa suspeita no sindicância.
Neste momento, o relatório da Polícia Federalista sobre o suposto projecto está na PGR. O documento será analisado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, instituição ligada ao gabinete de Paulo Gonet. O documento foi enviado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.