Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania do governo Lula, ainda não foi interrogado pela Polícia Federalista (PF) sobre as acusações de assédio moral e sexual que resultaram em sua deposição em setembro de 2024. Quatro meses depois sua saída do incumbência, Almeida não foi oficialmente chamado para prestar prova em relação às denúncias que vieram à tona através de relatos de servidores e ex-servidores do ministério, além de acusações de organizações uma vez que o Me Too Brasil.
As denúncias contra Almeida incluem acusações de assédio sexual contra mulheres, com uma das vítimas alegadamente sendo a ministra Anielle Franco (Paridade Racial). Apesar da seriedade das acusações, a PF ainda não havia instaurado um sindicância formal para investigar os fatos até janeiro de 2025. A lentidão na meio do processo de investigação tem sido um ponto de debate, mormente considerando a posição de Almeida e a premência de proteção às vítimas.
O caso ganhou notoriedade quando, em setembro de 2024, foram reveladas denúncias que envolveram Almeida, levando à sua deposição pelo presidente Lula. A falta de um interrogatório formal até agora levanta questões sobre a eficiência e a urgência com que as investigações estão sendo conduzidas. A PF inicialmente fez diligências preliminares, mas a brecha de um sindicância específico e a convocação de Almeida para prova ainda não ocorreram.
Almeida negou veementemente todas as acusações, afirmando que se tratava de “mentiras” e “ilações absurdas”. Ele chegou a solicitar investigações para provar sua inocência, mas, até o momento, não houve avanços significativos no processo judicial. A situação é acompanhada de perto por organizações de direitos humanos, que pressionam por uma solução rápida e justa do caso.