O jurista alagoano Marcello Lavenère Machado, de 86 anos, morreu, neste domingo (12), em Brasília (DF). Ele se tornou nacionalmente divulgado por ter, porquê presidente do Recomendação Federalista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinado o pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992.
Confira os documentos do pedido de impeachment.
Em notas de tarar, seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil destacaram o papel de Lavenère na resguardo da democracia, da justiça social e dos direitos humanos. O jurista era proveniente de Maceió e se tornou membro vitalício do Recomendação Federalista da OAB.
Contra a ditadura
O jurista foi presidente da Percentagem de Anistia do Ministério da Justiça, entre 2003 e 2007, onde se dedicou à estudo das reparações às vítimas da ditadura militar, em atuação pelos direitos dos perseguidos políticos.
Em nota publicada no X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o legado do jurista que foi “sempre atuante na resguardo da democracia e da justiça social”, além de ter se devotado “à luta pela reparação às vítimas da ditadura”.
Lula transmitiu sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos, colegas e admiradores do jurista, que também foi membro da Percentagem de Justiça e Silêncio da Conferência Pátrio dos Bispos do Brasil.
No contextura acadêmico, Lavenère foi professor na Universidade Federalista de Alagoas (Ufal), na Universidade de Brasília (UnB) e na Escola Superior do Ministério Público.
Ele deixa esposa, 6 filhos, 15 netos e 7 bisnetos. O velório e cremação serão realizados na segunda-feira (13), em Brasília.