Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu durante um procedimento para implantação de um balão intragástrico em uma clínica estética de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Os responsáveis pelo procedimento, a proprietária do estabelecimento e o marido da vítima já foram ouvidos pelos agentes da 72ª Delegacia de Polícia (São Gonçalo), além de a documentação do estabelecimento ter sido analisada.
Em nota enviada ao Terreno, a Prefeitura de São Gonçalo explicou que a Clínica Endoscorpus solicitou a revalidação da Licença de Funcionamento Sanitário da Vigilância Sanitária Municipal em dezembro do ano pretérito.
Publicidade
Em visitante ao lugar, porém, fiscais constataram a falta de alguns documentos, estabelecendo o prazo de até 17 de janeiro para as devidas adequações. Mesmo em meio ao procedimento, a governo da cidade explicou que “não havia irregularidades na secção estrutural da clínica”.
A Polícia Social informou que “diligências estão em curso para esclarecer as circunstâncias da morte”. A reportagem entrou em contato com a Clínica Endoscorpus, mas não obteve retorno até a publicação desta material. O espaço segue desimpedido para manifestações.
O que é balão intragástrico?
Em seu site, a clínica recomenda o procedimento para pacientes com sobrepeso e IMC supra de 27 (ou proporção de obesidade I, II e III) que não queiram se sujeitar a um procedimento cirúrgico, uma vez que a cirurgia bariátrica, por exemplo.
“É um balão de silicone inserido via endoscopia. É considerado um procedimento minimamente invasivo, sem cirurgia. O balão preenche uma secção do estômago, auxiliando no controle nutricional, aumentando e prolongando a saciedade”, diz o texto.
Caso o paciente siga todas as recomendações em relação à mudança na alimento, há a promessa de perda de aproximadamente 20% do peso inicial.
Veja a nota Prefeitura de São Gonçalo:
“A Secretaria Municipal de Saúde e Resguardo Social informa que a clínica solicitou a revalidação da Licença de Funcionamento Sanitário da Vigilância Sanitária Municipal em dezembro de 2024. Fiscais da Vigilância Sanitária Municipal estiveram na unidade no dia 17 de dezembro e constataram a falta de alguns documentos e deram prazo até o dia 17 de janeiro para as adequações. Não havia irregularidades na secção estrutural da clínica”.
Manadeira/Créditos: Terreno
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: Reprodução/Redes sociais