A professora de natação Lucia Aparecida Baptista morreu em seguida se afogar na Praia da Riviera, em São Paulo, por volta das 9h40 nesta quinta-feira (9). A educadora tinha 67 anos e, de convénio com informações do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), sofreu um afogamento secundário, também espargido porquê afogamento soturno.
Esse tipo de afogamento é dissemelhante do tradicional. No caso do tradicional, o sujeito submerso luta para permanecer sem respirar pelo sumo de tempo que pode, mas em seguida esse limite ser atingido, a pessoa começa a inalar uma grande quantidade de chuva, que vai direto para os pulmões e pretexto o óbito quase que imediatamente.
O secundário, porém, pode ocorrer horas ou até mesmo dias depois de um incidente de quase afogamento. Nesse caso, há a ingresso de uma pequena quantidade de chuva no pulmão. Ainda que a pessoa saia da chuva, esse resquício de chuva que fica no pulmão é capaz de gerar inflamação e edema posteriormente, levando a pessoa a se afogar tardiamente, mesmo estando na superfície.
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Há ainda outro tipo de afogamento dissemelhante do tradicional, chamado afogamento a sequioso. Nesse caso, o corpo da pessoa reage a um incidente de susto por quase afogamento contraindo fortemente as cordas vocais para evitar que a chuva entre. Chamada de laringoespasmo, essa contração é involuntária, ou seja, é incontrolável, o que impede a passagem de ar, ainda que a pessoa já esteja na superfície.
Os sintomas de afogamento secundário são dificuldade respiratória horas ou dias depois, tosse persistente, dor no peito, fadiga, confusão mental e vômito. Já no caso do afogamento sequioso, os principais sintomas são dificuldade respiratória logo em seguida o incidente, tosse, rouquidão ou voz alterada, dor no peito, fadiga ou letargia. Em ambos os casos, é necessário buscar ajuda médica, seja para tratar o edema ou desobstruir a laringe.
Manancial/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de envoltório): Foto: Unsplash