Felippe Almeida Marques, de 37 anos, está sumido desde a última quarta-feira (8) enquanto fazia uma viagem de sege pela Argentina. A família acionou a polícia turística argentina e o consulado brasiliano em procura de informações sobre o paradeiro do viajante.
Residente em São Paulo, Felippe iniciou sua viagem em 18 de dezembro do ano pretérito, partindo de Foz do Iguaçu (PR). Seu roteiro incluía diversas cidades do Chile e da Argentina, com planos de retornar ao Brasil até segunda-feira (13).
Segundo seu irmão, Pitágoras Marques, o último contato de Felippe com a família foi na cidade de Mendoza, onde ele informou que seguiria para Santa Fé, também na Argentina.
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“Foi a primeira vez que ele estava fazendo uma viagem assim de muitos dias. A namorada dele foi no dia 29 de dezembro e ficou com ele até o término de semana. O Felippe ia continuar a viagem sozinho. Na última conversa ele falou que estaria ou no domingo ou na segunda-feira chegando no Brasil, porque o natalício dele é na segunda-feira, dia 13”, afirmou Pitágoras.
Desde as 18h de quarta-feira, a família não consegue contato com Felippe e as mensagens enviadas por aplicativos de mensagem não são entregues. Preocupados, eles recorreram às autoridades para tentar localizá-lo.
“Ele conversou com minha mãe, conversou com a namorada dele e conversou comigo, e prometeu que chegaria até segunda. Ele tinha inicialmente pedido pra permanecer até quarta-feira de manhã na mansão de uma pessoa, o Ricardo, que foi um espanhol que já ficou na mansão dele que passou o contato. Ele ficou lá e aí tinha falado pra namorada dele na terça-feira que pedia um dia a mais, ou seja, ele ia transpor na quinta-feira de manhãzinha. Às seis horas da tarde, na quarta-feira, ele falou pela última vez com a namorada e daí não teve mais nenhuma notícia. O telefone não toca, mensagem não chega”, explicou Pitágoras.
Pitágoras conseguiu entrada às mensagens de Felippe pelo WhatsApp Web e entrou em contato com Ricardo, que informou que Felippe já havia deixado sua mansão. Com essas informações, a família encaminhou as conversas à polícia, que está investigando o caso.
Ou por outra, Pitágoras entrou em contato com a empresa do cartão de crédito utilizado por Felippe e foi informado sobre movimentações bancárias recentes. Duas horas em seguida o último contato em Mendoza, houve uma compra na cidade argentina de Godoy Cruz.
“A primeira pessoa [funcionária] me passou informação de que ele tinha feito uma compra de 3 dólares exatamente no dia em que ele sumiu. Ou seja, na quarta-feira, em Godoy Cruz, às 20h30, duas horas depois do último contato. E depois, ontem [quinta-feira], às 22h30, ele fez uma outra compra de 27 dólares. Só que eu não tenho, nem a funcionária conseguiu me declarar, se a data e a hora são exatamente de onde se efetivou a compra”, disse Pitágoras.
A família está angustiada com a falta de notícias sobre Felippe. “Não faz sentido ele não receber nenhum tipo de mensagem nossa. São coisas do tipo que deixa a gente preocupado. Eu ainda estou mais centrado, mas minha mãe e a namorada dele nem dormiram essa noite. Fica essa angústia de não ter notícias”, disse Pitágoras.
Manadeira/Créditos: Jornal Brasil
Créditos (Imagem de toga): (Divulgação)