O resultado positivo de 2024, com propagação de 14,15% na venda de veículos novos [e que inclui automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões], pode ser explicado principalmente pela oferta de crédito, que se expandiu com a aprovação do Marco Legítimo das Garantias. A asserção foi feita nesta quarta-feira (08) pelo novo presidente da Federação Vernáculo da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Arcelio Alves dos Santos Júnior.
“Com certeza, a aprovação do Marco Legítimo das Garantias foi um fator super importante porque volta na questão do crédito, que é fundamental para o nosso setor”, disse, em seguida entrevista coletiva concedida na sede da Fenabrave para apresentação do balanço do setor. Outrossim, destacou, o resultado do setor também sofreu influência do propagação do Resultado Interno Bruto (PIB) e do agronegócio.
Em todo o ano pretérito, mais de 2,6 milhões de unidades de veículos novos foram comercializados, apontou o balanço do setor. Considerando-se unicamente os automóveis e comerciais leves (uma vez que picapes e furgões) o propagação foi de 14,02% em relação a 2023, com o emplacamento de 2.484.740 unidades.
Para 2025, a Fenabrave projeta uma desaceleração motivada por uma subida na taxa de juros, com propagação em torno de 5% nas vendas de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Outrossim, o setor espera propagação de 7% na venda totalidade de veículos, o que incluiria também motocicletas e implementos rodoviários. A entidade reforçou, no entanto, que essa é uma projeção “conservadora”.
“Esperamos que, apesar do nosso conservadorismo, possamos revisar os números”, disse o presidente da entidade. “Acreditamos que, se as condições econômicas melhorarem, mormente vinculadas a juros e taxa cambial, possamos rever o número até para cima”, falou.