O Supremo Tribunal Federalista (STF) está discutindo a possibilidade de revogar uma regra que foi estabelecida em 2022, que impede os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques de votar em julgamentos retomados em seguida pedido de destaque em plenário virtual. Essa regra mantém a validade dos votos dos ministros aposentados que já haviam votado antes do pedido de destaque, o que afeta diretamente os ministros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Mendonça e Nunes Marques.
A discussão sobre a revogação dessa norma surge com a intenção de permitir que os votos dos ministros aposentados não prevaleçam em julgamentos que são levados do plenário virtual para o físico, dando espaço para que os ministros mais recentes, porquê Flávio Dino e Cristiano Zanin, indicados pelo presidente Lula, possam influenciar as decisões com seus próprios votos. A proposta é defendida por ministros porquê Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Dias Toffoli, que argumentam que o processo deve ser reiniciado para prometer que todos os membros atuais do Supremo possam participar plenamente do julgamento.
A revogação dessa regra poderia ter impactos significativos em vários casos importantes que ainda aguardam decisão final no STF. Temas sensíveis porquê a descriminalização do monstro, a quebra de sigilo de buscas no Google, e o ISS na base de cômputo do PIS/Cofins poderiam ver suas decisões alteradas com a inclusão dos votos de Dino e Zanin, que até agora não puderam se manifestar devido à norma atual.
A mudança proposta é vista por alguns porquê uma tentativa de ajustar o estabilidade ideológico dentro do STF, principalmente em seguida a chegada de novos ministros que podem trazer uma perspectiva dissemelhante para julgamentos que já estavam em curso.
No entanto, também levanta questões sobre a firmeza jurídica e a previsibilidade das decisões judiciais, uma vez que modificar regras no meio de processos pode ser interpretado porquê uma interferência política.
Postagens em redes sociais e artigos de opinião têm refletido um debate incendido sobre a justiça e a imparcialidade do STF, com defensores da mudança argumentando pela urgência de adaptação às novas composições da Golpe, enquanto críticos veem a provável revogação porquê mais um capítulo da polarização política que se infiltra no Poder Judiciário.